Com excepção do fatídico momento em que um dos pneus do nosso carro cai redondamente num buraco, já se deram bem conta do estado miserável em que se encontram os pavimentos da generalidade das nossas ruas?
São ruas cheias de buracos e com falta de alcatrão. São ruas com rasgões profundos provocados por obras diversas, que as atravessam em toda a sua largura e que, ainda por cima, estão todos muito mal remendados. São ruas com alcatrão a transbordar sobre os passeios ou, não caso raro, com os lancis demasiados altos e sobranceiros ao alcatrão. São ruas feitas de paralelepípedos, a maior parte das vezes impróprias para a circulação automóvel.
São ruas cheias de buracos e com falta de alcatrão. São ruas com rasgões profundos provocados por obras diversas, que as atravessam em toda a sua largura e que, ainda por cima, estão todos muito mal remendados. São ruas com alcatrão a transbordar sobre os passeios ou, não caso raro, com os lancis demasiados altos e sobranceiros ao alcatrão. São ruas feitas de paralelepípedos, a maior parte das vezes impróprias para a circulação automóvel.
São, enfim, as ruas onde nunca encontramos a conjugação perfeita, a harmonia desejável entre os pavimentos e as diversas caixas de esgotos, de electricidade, dos telefones ou do que quer que seja. Ou as caixas estão mais altas do que os pavimentos ou estes estão acima das caixas. Nunca quem efectua estes trabalhos, consegue colocar os dois ao memo plano.
E quem é que são os verdadeiros prejudicados com esta situação? Para já, os próprios carros que ficam cheios de ruídos, com direcções desalinhadas, que ficam com os tampões amolgados, ou sem eles, que batem após os despistes provocados por alguns buracos mais manhosos. Depois, são prejudicados os proprietários dos carros que têm que pagar chorudas contas das oficinas.
É que, cá pelo burgo, esventrar as ruas para os mais diversos trabalhos é um acto rotineiro. O que já é raro, é ver fechar as mesmas ruas duma forma correcta, ou seja, proceder à sua repavimentação e não, tão-somente remendá-las, como, isso sim, parece ser rotineiro.
Mas a rapaziada já se habituou de tal forma a este estado de coisas que, no dia a dia, limitamo-nos a resmungar e pronto, no fundo já não damos muita importância ao assunto. E só reagimos quando, um dia (quase sempre de noite e com chuva) o nosso querido carrinho se lembra de cair redondamente num buraco.
E quem é que são os verdadeiros prejudicados com esta situação? Para já, os próprios carros que ficam cheios de ruídos, com direcções desalinhadas, que ficam com os tampões amolgados, ou sem eles, que batem após os despistes provocados por alguns buracos mais manhosos. Depois, são prejudicados os proprietários dos carros que têm que pagar chorudas contas das oficinas.
É que, cá pelo burgo, esventrar as ruas para os mais diversos trabalhos é um acto rotineiro. O que já é raro, é ver fechar as mesmas ruas duma forma correcta, ou seja, proceder à sua repavimentação e não, tão-somente remendá-las, como, isso sim, parece ser rotineiro.
Mas a rapaziada já se habituou de tal forma a este estado de coisas que, no dia a dia, limitamo-nos a resmungar e pronto, no fundo já não damos muita importância ao assunto. E só reagimos quando, um dia (quase sempre de noite e com chuva) o nosso querido carrinho se lembra de cair redondamente num buraco.
3 comentários:
A quem o dizes. A mim até aconteceu pior: ia muito descansadinho no meu carrinho (numa noite de chuva, claro) e - mais que um buraco - a estrada faz uma curva!
Uma curva, assim, sem mais nem porquê. Sem avisos. Teimosamente, o meu carro seguiu em frente. Aparentemente, tanto ele como eu achámos aquela curva um completo despropósito. Ouve-se um ruidoso PAM! a anteceder a largada de algumas centenas de euros da minha mão para o arranjo - facto ainda mais a despropósito que a dita curva.
E assim, à pala de buracos e portangens, combustiveis e arranjos, se vai ficando cada vez mais teso nas nossas estradas.
Eu tenho para mim que isto faz tudo parte de uma vil e grandiosa congeminação secreta para subjugar Portugal... a Castela!
Ainda não o posso provar, mas estou atento.
Oh Pródigo, acho que tens toda a razão em suspeitar que haverá um plano secreto, por parte do Reino de Castela, para subjugar o nosso país. Mas, aqui só para nós, com o que eles não contam é que brevemente será coroado o novo Rei de Portugal, Sua Majestade D. Mário Soares. Aí é que eles vão ver. Lembras-te quando ele, aí há uns tempos, mandou desaparecer do mapa uns agentes da autoridade? Coitados dos castelhanos …
Mário Soares que, como todos devem saber, é descendente directo de D. Afonso II, mais coisa menos coisa
Enviar um comentário