E se eu lhes contasse que a Câmara Municipal de Porto de Mós ofereceu neste último Natal a alguns alunos do primeiro ciclo do concelho uma pistola de plástico, os meus amigos iam acreditar? Por muito estranho que isso possa parecer, é a pura verdade.
Pois é, os senhores autarcas de Porto de Mós levaram as crianças ao circo e, para que a festa fosse completa, deram presentes aos meninos, sendo que alguns desses presentes eram pistolas. Segundo uns, daquelas que normalmente são usadas no Carnaval, segundo outros, pistolas de plástico de tiro ao alvo.
Só que, tal tipo de “prendas de Natal”, não agradou a alguns encarregados de educação por considerarem não ser o brinquedo mais adequado para as suas crianças, ainda por cima oferecidas por uma entidade pública.
Perante tanto descontentamento (e ingratidão), não pude deixar de pensar no que é que teria falhado na iniciativa da Câmara de Porto de Mós.
Se calhar, os pais e educadores não gostaram das pistolas pelo simples facto de terem sido oferecidas por uma entidade pública. Sim, porque caso tivessem sido ofertadas por um privado porventura a questão já não se colocaria.
Possivelmente, porque tal brinquedo representa (do ponto de vista dos pais) um perigo tamanho que pode vir a influenciar o carácter dos miúdos pela vida fora.
Pura demagogia, digo eu, que só a entendo numa altura em que as oposições (sejam elas quais forem) não só inventam motivos para deitar abaixo o que quer que seja, como manipulam desonestamente os encarregados de educação para tentarem atingir determinados fins políticos.
Pura demagogia, também, porque não me parece que umas inofensivas pistolas de plástico possam fazer um mal por aí além aos miúdos.
Durante a minha infância brinquei com muitas pistolas e espadas e não foi por isso que me tornei num assaltante de bancos ou num pirata.
Não me parece que este tipo de prenda constitua qualquer drama. Se pensassem um bocadinho, estes aprendizes de educadores, perceberiam que as crianças vão ficar bem mais marcadas (pela negativa) com muitas das cenas que vêem diariamente em filmes de televisão, em jogos electrónicos e, infelizmente em muitos casos, na violência doméstica dentro das suas próprias casas entre os pais ou para com os seus idosos.
Pois é, os senhores autarcas de Porto de Mós levaram as crianças ao circo e, para que a festa fosse completa, deram presentes aos meninos, sendo que alguns desses presentes eram pistolas. Segundo uns, daquelas que normalmente são usadas no Carnaval, segundo outros, pistolas de plástico de tiro ao alvo.
Só que, tal tipo de “prendas de Natal”, não agradou a alguns encarregados de educação por considerarem não ser o brinquedo mais adequado para as suas crianças, ainda por cima oferecidas por uma entidade pública.
Perante tanto descontentamento (e ingratidão), não pude deixar de pensar no que é que teria falhado na iniciativa da Câmara de Porto de Mós.
Se calhar, os pais e educadores não gostaram das pistolas pelo simples facto de terem sido oferecidas por uma entidade pública. Sim, porque caso tivessem sido ofertadas por um privado porventura a questão já não se colocaria.
Possivelmente, porque tal brinquedo representa (do ponto de vista dos pais) um perigo tamanho que pode vir a influenciar o carácter dos miúdos pela vida fora.
Pura demagogia, digo eu, que só a entendo numa altura em que as oposições (sejam elas quais forem) não só inventam motivos para deitar abaixo o que quer que seja, como manipulam desonestamente os encarregados de educação para tentarem atingir determinados fins políticos.
Pura demagogia, também, porque não me parece que umas inofensivas pistolas de plástico possam fazer um mal por aí além aos miúdos.
Durante a minha infância brinquei com muitas pistolas e espadas e não foi por isso que me tornei num assaltante de bancos ou num pirata.
Não me parece que este tipo de prenda constitua qualquer drama. Se pensassem um bocadinho, estes aprendizes de educadores, perceberiam que as crianças vão ficar bem mais marcadas (pela negativa) com muitas das cenas que vêem diariamente em filmes de televisão, em jogos electrónicos e, infelizmente em muitos casos, na violência doméstica dentro das suas próprias casas entre os pais ou para com os seus idosos.
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