Na última semana os jornais noticiaram que o desemprego em Portugal atingiu em Setembro último, o nível mais alto desde 1998, chegando aos 7,7% e afectando qualquer coisa como 430 mil portugueses.
Segundo alguns especialistas, o aumento do desemprego era inevitável. Talvez pela conjuntura internacional, talvez por culpa da globalização, talvez pela incapacidade dos sucessivos governos em desenhar planos de desenvolvimento que pudessem inverter a situação. E será que, também, por falta de formação?
Acredito que todas essas hipóteses tenham contribuído para o descalabro que se afigura muito preocupante mas, relativamente à educação, é bom dizer que Portugal tem sido dos países onde mais se investe na educação em termos de PIB, nomeadamente no ensino superior. Então, se é gasto tanto dinheiro na educação e se, cada vez mais, saem tantos licenciados das universidades, porque é que se continua a falar tanto na falta de preparação dos portugueses e porque é que uma boa percentagem desses desempregados é ocupada exactamente por licenciados?
Bem, eu tenho uma teoria sobre o assunto. É que, para mim, no actual sistema educativo, ser licenciado não representa um atestado de competência, mas uma mera credencial em como um indivíduo frequentou o ensino durante uns quantos anos e cumpriu certas formalidades legais. Ou, como dizia o Professor Adriano Moreira nas suas aulas: “a licenciatura é apenas a licença para aprender”.
Na verdade, os jovens de hoje, do ponto de vista da sua preparação académica, são claramente mais credenciados do que eram os jovens de gerações anteriores. No entanto, regista-se uma grande discrepância entre as competências transmitidas pelas escolas e universidades e aquilo que é exigido pelas empresas. Isto porque o sistema não consegue ajustar os programas escolares às exigências do mercado de trabalho e da sociedade.
Em Portugal o Estado não impõe uma "educação obrigatória" mas uma escolaridade obrigatória, que é uma coisa bem diferente.
O que o Estado certifica é que um jovem cumpriu um determinado número de anos de escolaridade e não que ele possui um certo número de competências relevantes. Este sistema não produz competências, produz formalidades. E, claro está, que os empregadores não estão mesmo nada interessados em pagar um salário a quem provou ter frequentado a escola durante uns anos. O que os empregadores procuram são competências, ou seja, dito de outro modo, querem quem esteja preparado para trabalhar.
Da mesma forma no ensino superior, aquilo que o Estado atesta a um jovem recém-licenciado é que ele possui uma licenciatura, isto é, que ele cumpriu um certo número de formalidades, tais como ter uma escolaridade de quatro ou cinco anos numa universidade oficialmente reconhecida, durante umas tantas semanas por ano, com tantas horas por semana, que frequentou um certo programa de cadeiras numa certa área do saber.
Quanto aos programas e quanto às cadeiras neles incluídos, muito haveria certamente para dizer e, se calhar, para dizer mal. Ou, pelo menos, para colocar muitas dúvidas quanto ao interesse real de algumas das matérias que fazem parte dos programas dos cursos do ensino superior.
Mas, enfim, estamos a falar dos cursos que temos e, o certo é que todos esses programas e cadeiras são aprovados por um Ministério, dito da Educação, e avalizados por uns senhores professores, que nunca serão avaliados pelo seu "julgamento", ainda que possa não ter sido o melhor. Afinal, professores/burocratas que possuem uma visão tremendamente estática da vida e da sociedade, do mundo real, enfim.
Resumindo, ter uma licenciatura não é sinónimo de ter competência, por muito que isto custe a muitos licenciados. Ter licenciatura, do meu ponto de vista, para além do cartão de visita que isso representa, é possuir uma ferramenta que poderá proporcionar uma melhor compreensão e um melhor aproveitamento das tarefas que o licenciado vai ter que executar no futuro.
Daí que, muitos dos licenciados, só venham a ser competentes depois de algum tempo de trabalho. Não, apenas, por terem um curso, mas porque - com a ajuda desse curso e com as suas capacidades próprias - se tornaram realmente competentes.
E o que é que pensarão os empregadores? Que lhes basta terem um candidato com um curso superior, uma ou duas pós-graduações, um mestrado, talvez até um doutoramento? Afinal, isso prova o quê? Que o candidato ao emprego é muito bom e que vai ser uma mais valia para a empresa? Não, para os empregadores o que todas aquelas certificações provam não é que o candidato sabe trabalhar de facto, mas que, tão simplesmente, teve jeito para estudar.
Segundo alguns especialistas, o aumento do desemprego era inevitável. Talvez pela conjuntura internacional, talvez por culpa da globalização, talvez pela incapacidade dos sucessivos governos em desenhar planos de desenvolvimento que pudessem inverter a situação. E será que, também, por falta de formação?
Acredito que todas essas hipóteses tenham contribuído para o descalabro que se afigura muito preocupante mas, relativamente à educação, é bom dizer que Portugal tem sido dos países onde mais se investe na educação em termos de PIB, nomeadamente no ensino superior. Então, se é gasto tanto dinheiro na educação e se, cada vez mais, saem tantos licenciados das universidades, porque é que se continua a falar tanto na falta de preparação dos portugueses e porque é que uma boa percentagem desses desempregados é ocupada exactamente por licenciados?
Bem, eu tenho uma teoria sobre o assunto. É que, para mim, no actual sistema educativo, ser licenciado não representa um atestado de competência, mas uma mera credencial em como um indivíduo frequentou o ensino durante uns quantos anos e cumpriu certas formalidades legais. Ou, como dizia o Professor Adriano Moreira nas suas aulas: “a licenciatura é apenas a licença para aprender”.
Na verdade, os jovens de hoje, do ponto de vista da sua preparação académica, são claramente mais credenciados do que eram os jovens de gerações anteriores. No entanto, regista-se uma grande discrepância entre as competências transmitidas pelas escolas e universidades e aquilo que é exigido pelas empresas. Isto porque o sistema não consegue ajustar os programas escolares às exigências do mercado de trabalho e da sociedade.
Em Portugal o Estado não impõe uma "educação obrigatória" mas uma escolaridade obrigatória, que é uma coisa bem diferente.
O que o Estado certifica é que um jovem cumpriu um determinado número de anos de escolaridade e não que ele possui um certo número de competências relevantes. Este sistema não produz competências, produz formalidades. E, claro está, que os empregadores não estão mesmo nada interessados em pagar um salário a quem provou ter frequentado a escola durante uns anos. O que os empregadores procuram são competências, ou seja, dito de outro modo, querem quem esteja preparado para trabalhar.
Da mesma forma no ensino superior, aquilo que o Estado atesta a um jovem recém-licenciado é que ele possui uma licenciatura, isto é, que ele cumpriu um certo número de formalidades, tais como ter uma escolaridade de quatro ou cinco anos numa universidade oficialmente reconhecida, durante umas tantas semanas por ano, com tantas horas por semana, que frequentou um certo programa de cadeiras numa certa área do saber.
Quanto aos programas e quanto às cadeiras neles incluídos, muito haveria certamente para dizer e, se calhar, para dizer mal. Ou, pelo menos, para colocar muitas dúvidas quanto ao interesse real de algumas das matérias que fazem parte dos programas dos cursos do ensino superior.
Mas, enfim, estamos a falar dos cursos que temos e, o certo é que todos esses programas e cadeiras são aprovados por um Ministério, dito da Educação, e avalizados por uns senhores professores, que nunca serão avaliados pelo seu "julgamento", ainda que possa não ter sido o melhor. Afinal, professores/burocratas que possuem uma visão tremendamente estática da vida e da sociedade, do mundo real, enfim.
Resumindo, ter uma licenciatura não é sinónimo de ter competência, por muito que isto custe a muitos licenciados. Ter licenciatura, do meu ponto de vista, para além do cartão de visita que isso representa, é possuir uma ferramenta que poderá proporcionar uma melhor compreensão e um melhor aproveitamento das tarefas que o licenciado vai ter que executar no futuro.
Daí que, muitos dos licenciados, só venham a ser competentes depois de algum tempo de trabalho. Não, apenas, por terem um curso, mas porque - com a ajuda desse curso e com as suas capacidades próprias - se tornaram realmente competentes.
E o que é que pensarão os empregadores? Que lhes basta terem um candidato com um curso superior, uma ou duas pós-graduações, um mestrado, talvez até um doutoramento? Afinal, isso prova o quê? Que o candidato ao emprego é muito bom e que vai ser uma mais valia para a empresa? Não, para os empregadores o que todas aquelas certificações provam não é que o candidato sabe trabalhar de facto, mas que, tão simplesmente, teve jeito para estudar.
13 comentários:
Diz o senhor que "ser licenciado não representa um atestado de competência, mas uma mera credencial em como um indivíduo frequentou o ensino durante uns quantos anos e cumpriu certas formalidades legais.". Não generalize. Pode haver casos assim, principalmente no ensino privado, mas, só para citar dois exemplos, um curso de engenharia ou medicina numa universidade pública não é certamente o mero cumprimento de formalidades legais. O senhor diz também: "Daí que, muitos dos licenciados, só venham a ser competentes depois de algum tempo de trabalho". E então? É mesmo isso. No mundo actual uma pessoa não aprende uma tarefa e a vai executar o resto da vida. O importante mesmo é ter capacidade de aprender e de se adaptar, pois vai ter que o fazer até ao fim da sua carreira.
Posso ser o primeiro a criticar inúmeros aspectos do ensino superior em Portugal, mas dizer que quem fez uma licenciatura em Portugal limitou-se a cumprir formalidades legais é de uma ignorância redutora atroz.
Mr, e que tal ler de novo o texto que o "senhor" escreveu?
mr, olhando para o nosso ensino com olhos de ver, só um cego seria capaz de afirmar que o mesmo não se trata de um "mero cumprimento de formalidades".
Obviamente que existem casos de pessoas capazes que souberam aproveitar da melhor maneira todas as potencialidades dos seus cursos, tal como há dois ou três cursos que são, de facto, uma preparação capaz para o seu mercado de trabalho, mas a verdade é que estes são casos pontuais. Pode-se e deve-se generalizar, como o autor do post fez.
São formalidades sim. Possivelmente, e falo de com algum conhecimento de causa, 80% dos cursos e universidades de todo o país, são perfeitamente alheados da realidade, e, por isso, praticamente inúteis quanto ao fim a que se destinam. Isto é, se um jovem se propõe a investir 4, 5 ou 6 anos da sua vida, e algum - ou, às vezes, muito - dinheiro na sua formação, com vista a integrar determinada área de trabalho, por que razão o estabelecimento de ensino não cumpre a sua parte?
Há um mínimo. O que se pede, é somente, que nas escolas se aprenda qualquer coisa de interesse e que possa servir de base teórica e prática para a sua profissão. O sistema de ensino poderia ter algumas falhas, mas o que se passa é precisamente o oposto: As falhas são a regra, e os casos exemplares as excepções.
Não. O que se ensina não é o que é preciso saber no futuro. Os empregadores sabem disso e preferem dar o emprego a quem sabe trabalhar. E quando o recém-licenciado sai para o mercado está a zeros. Pois é, Mas então para que serviram os 5 últimos anos, afinal? É mais um desempregado de luxo a contar para as estatísticas da instrução em Portugal (cujos indicadores enchem de orgulho os nossos governantes), e mais um a engrossar as fileiras do centro de emprego (ou, em certos casos, as longas listas de tachos)
Também não se espera que um licenciado saia da universidade cheio de experiência, mas alguma coisa ele tem de saber. E ele não sabe. Só quando começa a trabalhar é que aprende o que já lhe deviam ter ensinado antes, e só com o tempo vai ganhando técnica e matreirice.
Não podia estar mais de acordo. "A licenciatura é uma licensa para aprender."
"licenÇa", e não licensa, como escrevi por engano.
Caros,
Eu vergonhosamente sou um licenciado. E não achei que o meu curso foi cumprir formalidades. Pode-se discutir se o programa curricular é útil ou não, agora não foi cumprir formalidades. Isso pode-se até ver pela taxa de sucesso dos alunos, apesar de muitos deles serem os melhores alunos dos seus liceus. Agora não venham insultar quem tirou uma licenciatura ao dizer que se limitou a cumprir formalidades legais.
Sobre se o conteúdo foi o mais indicado, posso fazer-lhe muitas críticas mas reconheço que na sua totalidade foi positivo. Aliás, trabalho numa multinacional que em Portugal apenas recruta engenheiros formados em universidades públicas. Estes trabalham em projectos internacionais com colegas de todas as nacionalidades e não se sentem de todo diminuídos em termos de formação ou capacidade em comparação com os seus colegas estrangeiros.
Se quiserem abordar o desemprego nos licenciados que tal começar por interrogaram-se porque há milhares de vagas abertar para direito anualmente? Só para citar um exemplo.
"Pode-se discutir se o programa curricular é útil ou não, agora não foi cumprir formalidades." - Ora aí está: se o programa curricular não for útil, o que mais é, então, o curso senão uma formalidade?
"pode-se até ver pela taxa de sucesso dos alunos (...)" - Desde quando é que isto significa que os alunos sabem alguma coisa? Não sabem, na maioria dos casos. É disso que estamos a falar.
Talvez o seu caso tenha sido uma das tais excepções à regra. Nesse caso está de parabéns. Mas eu também sou licenciado e conheci outra realidade. Aliás, outras realidades - estive atento e tive contacto com pessoas de outros cursos e universidades um pouco por todo o país.
Não sei se o "senhor" que escreveu o texto e o "mr" se conhecem ou não, ou têm algum assunto mal resolvido entre vocês, mas parece-me a mim que estou de fora, que o texto ao generalizar – e bem – não retira o mérito às excepções, às quais o "mr" parece pertencer. Eu também sou licenciado mas reconheço que a preocupação fundamental do programa curricular do meu curso, parece ter sido direccionada para assuntos mais teorizados e pouco adaptados à realidade e, por consequência, não me foram tão úteis na profissão que abracei como seria de esperar.
Mas, acreditem que não fiquei zangado com o "senhor", nem tão pouco me sinto insultado. Ainda menos envergonhado por ter um curso superior.
Parece que há aqui um problema de vocabulário e interpretação - há quem chame a isso (i)literacia. Mas o mal da ileteracia não é o ensino superior mas tudo o que está para trás.
Pródigo disse: "se o programa curricular não for útil, o que mais é, então, o curso senão uma formalidade? "
Vejamos o significado de formalidade: "regra imposta pela praxe; regra; fórmula; modo de proceder em público; cerimónia; etiqueta."
A formalidade não tem qualquer relação com a utilidade. Há formalidades muito úteis e outras que não o são.
Os exames, os trabalhos, a investigação, apesarem de serem impostos por uma ou mais regras, não são formalidades. Exigem estudo e conhecimento.
Usando uma analogia. Imaginem a frase: "Para se ser considerado o melhor goleador europeu basta cumprir a formalidade de marcar mais golos que todos os outros jogadores". Ora bem, marcar golos não é uma formalidade, exige talento e trabalho. Podemos discutir se o futebol é minimamente útil, mas mesmo que achemos que não, não o podemos resumir a formalidades.
É inteiramente verdade que o conteúdo dos cursos muitas vezes está distante da realidade. Não é menos verdade que a maior parte das empresas em Portugal não está estruturada para aproveitar o potencial dos licenciados e não licenciados. Têm sistemas arcaicos e castradores. Conheço muitas pessoas com competências, vontade e conhecimento desaproveitadas na função pública, em bancos, em empresas de novas tecnologias.
Nota final: Não conheço o autor do blog e não há razões pessoais nos meus textos. Expus argumentos. Quem vê a troca de argumentos como questões pessoais demonstra uma certa limitação. A culpa também será da licenciatura?
PS: pródigo, quando falei em taxa de sucesso, referia-me exactamente ao facto de no meu curso, tal como em outros, esta ser extremamente baixa. Se fosse apenas um simples cumprir de formalidades tal não se verificava.
Acho que se criou aqui um problema de comunicação, mas penso que chegámos a um ponto fundamental da discórdia: a interpretação de "formalidade".
"Formalidade"-palavra não é a mesma coisa que "formalidade"-ideia. A segunda é claramente mais ampla de significado.
Tirar um curso não é formalidade alguma. Ninguém tira um curso por obrigação (do Estado). Não é algo que é imposto. Tira-se um curso porque é o caminho mais convencional, hoje em dia, para se entrar no mundo do emprego. Nestes termos, "formalidade" não deve ser tomado à letra, pois assume o lado mais lato do seu significado.
Uma vez que se opta por tirar um curso, a "formalidade" surge a cada etapa: nos programas que são impostos ao aluno, nas cadeiras que tem de fazer, nos trabalhos e testes a que este é sujeito. Cada jornada destas é uma mera formalidade, pois vai constar no seu currículo. Ou seja, comprova que o aluno esteve lá e passou por todas as fases previstas... mas é só. Nada diz sobre as suas reais capacidades de trabalho, que muitas vezes são praticamente nulas.
De resto, não há aqui qualquer tipo de ataque pessoal. Apenas uma saudável troca de opniões. E não é para menos, pois é um tema sensível.
Ora assim é que é bonito. Estamos tão-somente no plano dos argumentos e, por isso, não me parece que o problema se coloque na deficiente interpretação do texto, do vocabulário ou da ileteracia. São só argumentos, pontos de vista, mais nada.
Quanto à sua frase ("mr") “A formalidade não tem qualquer relação com a utilidade. Há formalidades muito úteis e outras que não são” estou absolutamente de acordo consigo mas, concordará, em muitas universidades o que conta são os “sucessos” obtidos (para os estabelecimentos de ensino), não as capacidades conseguidas (pelos alunos).Percebe-se porquê. E por isso - esta é a minha opinião – o “senhor” (que eu não conheço e nem sei sequer se é senhor ou senhora) fez bem em generalizar, com todos os perigos e injustiças que as generalizações quase sempre comportam.
E, sobre este assunto, disse.
Eu sei que posso ferir algumas susceptibilidades nas afirmações que vou fazer, mas acho que existe aqui um mal entendido.
É que não se podem meter no mesmo saco certos cursos técnicos das Universidades públicas, e destaco as Engenharias e as Medicinas, com a enormidade de cursos e cursinhos teóricos que surgiram com a proliferação das Universidades privadas. É claro que, como em tudo na vida, nas Universidades privadas também há excepções a salvar a ”honra do convento” e cito, apenas como exemplos, os cursos conceituados da Universidade Católica e os cursos especializados do IADE. Mas, na sua grande maioria, esses tais cursos e cursinhos teóricos são os tais que, a troco de muito dinheiro, se destinam apenas a atribuir graus académicos de licenciados após 4 ou 5 anos de frequência, com programas curriculares alheados da realidade do mundo empresarial e que os empregadores rejeitam.
Agora há uma pergunta que se impõe : Neste contexto, porque é que o Estado, mais propriamente o Ministério da Educação, autoriza e valida esses cursos ?
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