segunda-feira, outubro 13, 2008

Finalmente!

Lá por que ainda não tinha escrito sobre o assunto não quer dizer que me tivesse esquecido. Não, claro que não. Estava só à espera de encontrar o momento próprio. E o momento é este.

Para quem costuma frequentar este espaço não estranhará que eu diga que foi com manifesto prazer que li nos jornais que Alberto João Jardim foi condenado a pagar 20 mil euros por insultos a Edite Estrela.

ALBERTO JOÃO FOI CONDENADO PELA JUSTIÇA – FINALMENTE!

Ao longo de 30 anos, Alberto João Jardim tem primado por utilizar uma linguagem vulgar, desbocada, grosseira e insultuosa nos seus discursos que não poupam adversários nem correligionários.

Durante todo este tempo os visados ignoraram as suas “bocas”, as ofensas e a má educação, fingindo nada ter escutado, como se todo aquele arrazoado de impropérios lhes passasse ao lado e não lhes fossem directamente dirigidos.

Com complacência demasiada para o meu gosto, refira-se. Por que, como diz o povo, “Quem não se sente, não é filho de boa gente”.

Mas Edite Estrela “sentiu-se” e, farta de tanta impunidade, avançou com uma acção judicial.

E porquê? Porque a um comentário político que a candidata socialista ao Parlamento Europeu fez durante a visita à Madeira, Alberto João mais não fez que “vomitar” injúrias e acusar a deputada de “deliquente socialista” e de “insolência colonial, porque se atreveu a perorar e salivar sobre a nossa estratégia de desenvolvimento, que não é a deles, os rectangulares”.

Desta vez, porém, a justiça não teve receio de Alberto João Jardim. Isto teria que suceder um dia. Foi agora. E embora eu não tenha grandes esperanças que isso venha a acontecer, pode ser que “a partir deste momento, doravante e p’ro futuro”, como dizia o outro, Jardim pense um pouco antes de principiar a vociferar despautérios contra quem quer que seja. Ainda que a contragosto.

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