terça-feira, janeiro 20, 2015

Quando o medo limita ...



As últimas acções terroristas levadas a cabo, nomeadamente em Paris, têm gerado um clima de medo que, em certos casos, leva à tomada de medidas que roçam a irracionalidade. Como aquela que a Oxford University Press, uma das maiores editoras do mundo, ligada à prestigiada Universidade de Oxford, levou a cabo ao retirar dos seus livros palavras como "porco", "salsichas" e outras afins do dito animal. Tudo para não ofender judeus e muçulmanos, já que para ambas as religiões o porco é considerado um animal impuro.

E são medidas realmente tão abstrusas que nem mesmo muitos muçulmanos as compreendem. Como aconteceu com o deputado muçulmano do Partido Trabalhista do Reino Unido, Khalid Mahmood, que se mostrou contra a orientação: “Discordo em absoluto. É um perfeito disparate. E quando as pessoas vão longe demais, toda a discussão cai em descrédito”. Ou como salientou o líder do Conselho de Liderança Judaica: “As leis judaicas proíbem comer porco, não a menção da palavra, ou o animal do qual deriva”.

Ao que se chegou. Os livros em vez de educar servem para alimentar preconceitos.





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