A brasileira Adriana Calcanhoto tem no seu reportório um poema intitulado “oito anos”. A canção é muito engraçada e os versos retratam bem a curiosidade própria dos miúdos dessa idade.
Quem tem ou já teve crianças nessas idades, sabe que eles tudo questionam e a toda a hora, e sabe bem como é difícil dar resposta à maioria das perguntas, pelo menos respostas coerentes e que façam algum sentido.
Por vezes, os miúdos lembram-se de perguntar as coisas mais estranhas (ou mais simples), deixando os adultos embaraçados, quantas vezes confusos, e porque se calhar nunca tinham pensado naquelas questões, acabam por responder com um “Não sei”, quando muito com um “Sei lá”.
Vejam só, e digam-me se tenho razão:
“Porquê você é Flamengo e meu pai Botafogo?
O que significa impávido colosso?
Porquê os ossos doem enquanto a gente dorme?
Porquê os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Porquê os dedos murcham, quando estou no banho?
Porquê as ruas enchem, quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Porquê o fogo queima?
Porquê a lua é branca?
Porquê a terra roda?
Porquê deitar agora?
Porquê as cobras matam?
Porquê o vidro embassa?
Porquê você se pinta?
Porquê o tempo passa?
Porque é que a gente espirra?
Porque é que as unhas crescem?
Porque é que o sangue corre?
Porque é que a gente morre?
Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve reveillon”
Quando ouço a Adriana cantar imagino as crianças a fazer perguntas. E, tal como elas, ponho-me a pensar “Porque é que as unhas crescem?” E, tal como elas, também me dá vontade de perguntar:
“Porque é tão grande o fosso entre ricos e pobres?
Porque é que, às vezes, o amor dói?
Porque é que não valorizamos o que temos?
Porque é que a gente mal nasce começa a morrer?
Porque é que depois de chegar, temos que partir?
Porque é que os jogadores de futebol cospem tanto?
Porquê não dizemos amo a quem gostamos?
Porquê o tempo passa?”
Quem tem ou já teve crianças nessas idades, sabe que eles tudo questionam e a toda a hora, e sabe bem como é difícil dar resposta à maioria das perguntas, pelo menos respostas coerentes e que façam algum sentido.
Por vezes, os miúdos lembram-se de perguntar as coisas mais estranhas (ou mais simples), deixando os adultos embaraçados, quantas vezes confusos, e porque se calhar nunca tinham pensado naquelas questões, acabam por responder com um “Não sei”, quando muito com um “Sei lá”.
Vejam só, e digam-me se tenho razão:
“Porquê você é Flamengo e meu pai Botafogo?
O que significa impávido colosso?
Porquê os ossos doem enquanto a gente dorme?
Porquê os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Porquê os dedos murcham, quando estou no banho?
Porquê as ruas enchem, quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Porquê o fogo queima?
Porquê a lua é branca?
Porquê a terra roda?
Porquê deitar agora?
Porquê as cobras matam?
Porquê o vidro embassa?
Porquê você se pinta?
Porquê o tempo passa?
Porque é que a gente espirra?
Porque é que as unhas crescem?
Porque é que o sangue corre?
Porque é que a gente morre?
Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve reveillon”
Quando ouço a Adriana cantar imagino as crianças a fazer perguntas. E, tal como elas, ponho-me a pensar “Porque é que as unhas crescem?” E, tal como elas, também me dá vontade de perguntar:
“Porque é tão grande o fosso entre ricos e pobres?
Porque é que, às vezes, o amor dói?
Porque é que não valorizamos o que temos?
Porque é que a gente mal nasce começa a morrer?
Porque é que depois de chegar, temos que partir?
Porque é que os jogadores de futebol cospem tanto?
Porquê não dizemos amo a quem gostamos?
Porquê o tempo passa?”
1 comentário:
Eu acrescento uma pergunta: Será bom sabermos tudo?
Acho que boa parte do sal da vida é fazermos perguntas e ficarmos "abazurdidos" quando os nossos pequeninos nos lembram das dúvidas (aparentemente) mais "absurdas".
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