Apesar das condições externas e internas serem adversas para o governo, o Primeiro-Ministro José Sócrates tem motivos para andar sorridente.
Relativamente às oposições dentro do seu próprio partido e da área mais à esquerda do PS, vai conseguindo, com habilidade, fazer uma gestão sem grandes sobressaltos. Quanto às oposições da direita, se ao CDS não lhes dá demasiada importância por que ninguém sabe se num futuro próximo não terá que fazer algum tipo de acordo com eles, já ao PSD vai disfrutando tranquilamente as lutas intestinas entre Manuela Ferreira Leite e os seus pares.
Feliz e sorridente, portanto.
Ainda por cima, o charmoso Sócrates, acabou de ser nomeado, no último fim-de-semana, pelo magazine do jornal espanhol “El Mundo” o sexto homem mais elegante de 2008. Um “jovem dinâmico, seguro de si mesmo, que faz jogging todas as manhãs e veste fatos Armani”, acrescenta o jornal.
Mais feliz e mais sorridente, ainda.
Por isso não me admira que, com tanta felicidade e com tanto sorriso à mistura, o Primeiro-Ministro tenha proferido – com a segurança que lhe é característica – a frase que todos nós tanto queríamos ouvir: “os portugueses com a descida do preço do petróleo e das taxas de juro vão viver muito, mas muito melhor, em 2009”.
Feliz e sorridente mas, provavelmente, demasiado optimista, não vos parece?
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