1ª. História:
Alberto Gonzalez, um mendigo mexicano, encontrou na rua um saco de jóias e, depois de muita procura e alguma sorte, conseguiu localizar o casal proprietário a quem entregou o saco das jóias. Por ter devolvido os cinco colares de ouro e os quatro anéis de diamantes, Gonzalez recebeu uma gratificação.
2ª. História:
Uma senhora saiu de uma joalharia em Nova Iorque e mandou parar um táxi. Já um bom bocado depois da senhora ter abandonado o taxi, o motorista reparou que no banco de trás, estava um saco que veio a verificar estar cheio de anéis de diamantes. O motorista que não se chegou a saber o nome mas que é originário de um país extremamente pobre, andou freneticamente de um lado para o outro à procura da passageira, até que, vá lá saber-se porquê, acabou por a encontrar e devolver-lhe o saco com os anéis. Como recompensa recebeu um cheque de cem dólares, a gratidão da senhora e o reconhecimento público da sua honestidade.
Afinal, neste mundo cão em que vivemos, ainda vamos sabendo de certas histórias que nos dão alguma esperança relativamente à natureza humana.
Mas o título desta crónica, a que chamei
“Honestidade recompensada”
dado a coincidência de que, em ambos os casos, estarem envolvidos dois sacos com jóias, o título podia muito bem ser (ou a moral da história, se quiserem)
“Os sacos com jóias acabam sempre por ser devolvidos aos seus legítimos donos”
3 comentários:
Pormenor: ambos foram brutalmente trucidados pelas respectivas mulheres, depois de mais um dia de trabalho.
Deviam ter feito a coisa certa.
Trouxas...
Realmente, é de Honrar a Integridade à Rectidão destas pessoas. Três qualidades que começam a ser escassas.
Além destas existem muitas outras, mas começo a questionar-me:
Será que a evolução do ser humano implica um abandono das qualidades que se pensava associadas apenas ao homo sapiens?
Ainda no outro dia vi um documentário sobre animais, nomeadamente morsas e afinal estes (tal como outros seres vivos) são dotados de qualidades que supostamente apenas seriam dos denominados seres humanos, especialmente o abraço da mãe para com o filhote, (impressionante, arrepiante, … angustiante) mas que teimam em ser transmitidos cada vez menos, sendo, claro, esta a minha percepção pessoal e comunicada pelos meus sentidos de visão e audição.
Mas além do texto apresentado e o qual me leva a louvar essas pessoas, deixo aqui uma questão relacionada com a nossa apatia crescente e que acho que todo fazemos ou havemos de fazer:
Não seremos nós também criminosos quando num local de venda testemunhamos alguém que coloca uns artigos dentro de uma mala pessoal, cujos movimentos denunciam o acto ilícito de roubo, e acompanhamos com o nosso sentido de visão esse ser até á saída da loja sem que tomemos qualquer atitude para impedir que se consuma o crime?
Parece, pelo que tenho ouvido dizer, que nos países Nórdicos esta situação seria difícil de acontecer mas quanto mais para o Sul nos aproximamos maior é a probabilidade de ocorrência. É caso para dizer: “o sol queimou-nos a moleirinha?”
A questão dos princípios, dos valores que queremos preservar, é colocada muitas vezes em causa por pessoas que nos querem fazer crer que o mundo evoluiu e isso são coisas que já pertencem ao passado.
Concordo com o Skinny em que deveríamos tomar uma posição sempre que observamos situações como a que ele referiu. Mas, porque não o fazemos? Por também não termos valores? Não creio, acho que por sermos medrosos, por uma lado, e, por outro, porque sabemos que normalmente as denúncias geralmente dão em nada.
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