quarta-feira, fevereiro 08, 2012

A diskette que podia ter sido fatal …



Achei piada (e já vos conto porquê) a duas histórias que li recentemente na imprensa e que se resumem em poucas palavras. A primeira, tem a ver com o facto da Igreja Católica das Filipinas ter dado um endereço errado aos seus fiéis. A ideia era a de acompanhar, através da internet, a posse de um novo bispo. Mas o endereço que indicaram era a de um site pornográfico. Um engano de somenos…
A outra história aconteceu ao Comandante da Polícia Municipal de Coimbra que, cheio de boas intenções, enviou um e-mail de boas-festas aos colegas e a todos os funcionários da autarquia, cujo conteúdo, aparentemente inocente e normal, continha imagens de lindas meninas em trajes bastante reduzidos e algo desadequados ao espírito da quadra natalícia. Uma distracção que lhe custou um procedimento disciplinar.


E achei graça às histórias porque me lembrei de uma situação que me aconteceu há uns anos. Tinha finalizado durante a tarde a apresentação de uma acção de formação que iria dar nos dias seguintes no Porto a quadros directivos da minha empresa. Visionara várias vezes a diskette (ainda estávamos no tempo da pedra lascada) e quando acabei, arrumei-a na minha pasta. Tudo estava em ordem e saí do escritório.

Porém, e estas coisas acontecem, quando à noite, em casa, tive uma dúvida sobre os números que constavam num dos quadros da apresentação fui buscar a diskette e, surpresa das surpresas, o ficheiro que abri não tinha nada a ver com aquilo que tinha preparado. No ecrã só apareceram imagens que, no mínimo, eram muitíssimo ousadas.

Percebi, de imediato, que alguém tinha sabotado o meu trabalho. Não por malvadeza (acredito nisso) mas para me pregar uma partida, e de que tamanho. Calculem se eu só desse pela marosca quando estivesse na presença dos meus respeitáveis colegas, homens e senhoras.

Fiquei irritado, confesso. Mas a coisa foi descoberta a tempo, localizei o meu “divertido” (e irresponsável, neste caso) colega a quem mostrei cara feia e, hoje, recordo a situação como mais uma peripécia de percurso que agora me faz sorrir.

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