No mundo das empresas como na vida, nem sempre é fácil definir objectivos. E, se calhar por não ser fácil é que, neste momento em Portugal, muita gente anda preocupada com a obtenção de dois objectivos que considera ser essenciais para o nosso bem-estar:
- o primeiro, sobretudo alimentado (e de que maneira) pela imprensa, era o de saber quando é que o Pedro Pauleta era capaz de ultrapassar o número de golos marcados pelo Eusébio ao serviço da Selecção Nacional de Futebol. Bem, esse problema foi ultrapassado recentemente mas, a minha dúvida mantém-se. Será que era assim tão importante o Pauleta marcar mais golos do que o Eusébio? Quem foi o cérebro que definiu esse objectivo? Que Pauleta marque muitos golos em cada jogo que faz, acho óptimo. A ele deve dar-lhe uma grande gozo, à Selecção pode significar que a equipa sempre vai ganhando, mas, para os portugueses, o que é que isso adianta?
Desculpem lá, mas ter como objectivo ultrapassar o recorde dos 41 golos do Eusébio parece-me, francamente um bocadinho de menos.
Afinal, seria objectivo ou obsessão?
- o segundo objectivo tem a ver com os candidatos presidenciais de esquerda já conhecidos. Como é público, todos eles dizem concorrer para derrotar Cavaco Silva, para derrotar a direita.
Para já, e que eu saiba, Cavaco até pode ser apoiado pelos partidos de direita mas ele não é, de facto, de direita. Depois porque acho uma ideia peregrina alguém se candidatar à Presidência da República apenas com o objectivo de derrotar a direita e não por uma razão mais válida. Sei lá, por exemplo, por Portugal, pelos portugueses, pela moralização da vida pública e dos partidos políticos, para constituir um factor agregador da sociedade. Mas, apenas para derrotar a direita? Não será um pouco redutor?
Afinal, será objectivo ou obsessão?
Quando os objectivos são mal definidos ou mal explicados, os resultados ou não têm interesse ou não são lá grande coisa. O que, muitas vezes, nos faz questionar se serão realmente objectivos ou tão-somente obsessões?
- o primeiro, sobretudo alimentado (e de que maneira) pela imprensa, era o de saber quando é que o Pedro Pauleta era capaz de ultrapassar o número de golos marcados pelo Eusébio ao serviço da Selecção Nacional de Futebol. Bem, esse problema foi ultrapassado recentemente mas, a minha dúvida mantém-se. Será que era assim tão importante o Pauleta marcar mais golos do que o Eusébio? Quem foi o cérebro que definiu esse objectivo? Que Pauleta marque muitos golos em cada jogo que faz, acho óptimo. A ele deve dar-lhe uma grande gozo, à Selecção pode significar que a equipa sempre vai ganhando, mas, para os portugueses, o que é que isso adianta?
Desculpem lá, mas ter como objectivo ultrapassar o recorde dos 41 golos do Eusébio parece-me, francamente um bocadinho de menos.
Afinal, seria objectivo ou obsessão?
- o segundo objectivo tem a ver com os candidatos presidenciais de esquerda já conhecidos. Como é público, todos eles dizem concorrer para derrotar Cavaco Silva, para derrotar a direita.
Para já, e que eu saiba, Cavaco até pode ser apoiado pelos partidos de direita mas ele não é, de facto, de direita. Depois porque acho uma ideia peregrina alguém se candidatar à Presidência da República apenas com o objectivo de derrotar a direita e não por uma razão mais válida. Sei lá, por exemplo, por Portugal, pelos portugueses, pela moralização da vida pública e dos partidos políticos, para constituir um factor agregador da sociedade. Mas, apenas para derrotar a direita? Não será um pouco redutor?
Afinal, será objectivo ou obsessão?
Quando os objectivos são mal definidos ou mal explicados, os resultados ou não têm interesse ou não são lá grande coisa. O que, muitas vezes, nos faz questionar se serão realmente objectivos ou tão-somente obsessões?
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