Fartos já da jactância insuportável dos Beckham e dos Cristianos Ronaldos desta vida, olhamos agora com esperança para uma nova geração de atletas que mostram uma forma de estar, no desporto e na vida, que temos visto pouco nestes últimos tempos. Apesar de serem já umas super-estrelas, são pessoas “vulgares” e humildes como a maioria das criaturas comuns.
Nelson Évora é um bom exemplo desta nova linhagem de campeões em que depositamos tanta esperança. Vanessa Fernandes é outro bom exemplo que, para além da categoria que tem evidenciado por todo o mundo, mostra uma personalidade simples que é bem expressa na frase que correu célere, logo após ter terminado o triatlo olímpico:
“Ai carago, fogo, o raio da prova já acabou”.
Mas a simplicidade, a generosidade e a solidariedade de Vanessa traduziu-se de forma bem significativa numa outra atitude que demonstra a sua sensibilidade genuína. Os 22 500 euros que lhe renderam a medalha de prata de vice-campeã olímpica do triatlo irão direitinhos, por sua vontade agora revelada, para instituições de apoio a crianças.
É ou não é legítimo confiar nesta nova geração?
Nelson Évora é um bom exemplo desta nova linhagem de campeões em que depositamos tanta esperança. Vanessa Fernandes é outro bom exemplo que, para além da categoria que tem evidenciado por todo o mundo, mostra uma personalidade simples que é bem expressa na frase que correu célere, logo após ter terminado o triatlo olímpico:
“Ai carago, fogo, o raio da prova já acabou”.
Mas a simplicidade, a generosidade e a solidariedade de Vanessa traduziu-se de forma bem significativa numa outra atitude que demonstra a sua sensibilidade genuína. Os 22 500 euros que lhe renderam a medalha de prata de vice-campeã olímpica do triatlo irão direitinhos, por sua vontade agora revelada, para instituições de apoio a crianças.
É ou não é legítimo confiar nesta nova geração?
1 comentário:
Concordo contigo. Não reneguemos, contudo, pessoas de gerações mais antigas. Ainda há dias a nossa amiga Lili Caneças declarou, numa manifestação espontânea de desapego às coisas:
“ ... não tive problemas em ir vender pullovers para uma loja em Colares porque a minha filha não tinha o que comer, porque eu aguento-me com uma saladinha e um champanhe ...”
Mais simplicidade do que isto não existe.
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