Justificações para tamanha ausência – parte V
A quinta razão para este intervalo teve a ver com o facto de eu necessitar de um pouco mais de tempo para tratar dos retoques finais do Presépio e da Árvore de Natal.
A quinta razão para este intervalo teve a ver com o facto de eu necessitar de um pouco mais de tempo para tratar dos retoques finais do Presépio e da Árvore de Natal.
Devo confessar que, na minha infância, raramente se construía o Presépio a tempo e horas. Por vezes, o meu pai chegou a fazê-lo apenas no dia 5 de Janeiro, ou seja, um dia antes de terminarem as festas natalícias.
E isso afectou-me de tal maneira que, ao longo dos anos, tenho feito um esforço grande para tentar construir o conjunto Presépio/Árvore durante a primeira semana de Dezembro. Ainda hoje, com os filhos já adultos, procuro fazê-lo com a mesma veneração e carinho de sempre, a tempo de recebermos o Natal.
A palavra Presépio vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Fazer o Presépio de Natal é uma tradição muito antiga e, ainda hoje, na maior parte dos países latinos, ele é mais importante do que a Árvore de Natal. Aliás, o presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal.
Sobre o Presépio conta-nos uma lenda que à meia-noite da véspera de Natal, todas as abelhas que estavam a hibernar acordaram nos seus cortiços e começaram a zumbir em uníssono o Salmo 100. Ao mesmo tempo, as portas do Paraíso abriram-se durante alguns instantes e deixaram passar abençoados e pecadores para que pudessem entrar directamente no Céu.
A Árvore de Natal, apesar de ser hoje muito popular, não tem o mesmo significado que o presépio. Mas, na verdade, a árvore é também um símbolo que nos cativa e tem um lugar especial nos nossos corações.
E isso afectou-me de tal maneira que, ao longo dos anos, tenho feito um esforço grande para tentar construir o conjunto Presépio/Árvore durante a primeira semana de Dezembro. Ainda hoje, com os filhos já adultos, procuro fazê-lo com a mesma veneração e carinho de sempre, a tempo de recebermos o Natal.
A palavra Presépio vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Fazer o Presépio de Natal é uma tradição muito antiga e, ainda hoje, na maior parte dos países latinos, ele é mais importante do que a Árvore de Natal. Aliás, o presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal.
Sobre o Presépio conta-nos uma lenda que à meia-noite da véspera de Natal, todas as abelhas que estavam a hibernar acordaram nos seus cortiços e começaram a zumbir em uníssono o Salmo 100. Ao mesmo tempo, as portas do Paraíso abriram-se durante alguns instantes e deixaram passar abençoados e pecadores para que pudessem entrar directamente no Céu.
A Árvore de Natal, apesar de ser hoje muito popular, não tem o mesmo significado que o presépio. Mas, na verdade, a árvore é também um símbolo que nos cativa e tem um lugar especial nos nossos corações.
Sobre a árvore de Natal existe, igualmente, uma lenda. Conta-se que um pobre lenhador encontrou uma criança perdida e esfomeada na véspera de Natal. Apesar de também ser muito pobre, o lenhador ofereceu-lhe comida e abrigo para essa noite. Ao acordar pela manhã, o homem deparou com uma magnífica árvore enfeitada de estrelas brilhantes à sua porta. A criança era, na realidade, o Menino Jesus, que erguera a árvore como forma de agradecimento pela generosidade do pobre lenhador.
Devo dizer, porém, que muito embora continue a ficar extasiado perante a árvore com todos os seus enfeites e luzes a brilhar, o que de facto me fascina é o conjunto Presépio/Árvore, que, no seu todo, constitui o verdadeiro símbolo do Natal.
Amanhã falaremos sobre a sexta razão.
2 comentários:
Sim, mas quem é o indivíduo? Não mudes de assunto. Alguém o conhece?
Já que o nosso companheiro Porcos no espaço insiste, vejo-me obrigado a responder-lhe e a tentar esclarecer esta questão que parece incomodar este nosso amigo e que pôs em sobressalto uma boa parte da população portuguesa.
Tanto quanto sei, a ideia do “Pai Natal alpinista” ou “alpinista urbano”, chegou-nos do oriente e começou a ser comercializada através das lojas de chineses que pululam por todo o país. Segundo consta, o seu inventor foi um tal abimba-ós-tolos, abastado industrial turco que, depois de ver a doença nacional que levou as pessoas a plantar a bandeira portuguesa nas janelas de todo o país, decidiu produzir o “alpinista”.
Como podem ver, desta vez tanto espanhóis como chineses estão inocentes.
Mas, agora que a maioria dos bonecos já foram retirados, é bom que se diga – para memória futura – que não são as casas que ficam abimbalhadas com os penduricalhos. São, antes, os donos delas.
Saudações alpinistas!
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