Um surpreendente estudo recente, divulgado pela revista Science Now, afirma que as pessoas podem seguir um cheiro num campo de relva se, para tal, se dispuserem a andar de gatas com o nariz no chão.
Acreditava-se, até agora, que os humanos eram muito fracos a farejar, melhor dizendo, a usar o olfacto, especialmente se comparados a cães e a roedores, mas ainda poucos se tinham lembrado de testar esta capacidade.
Pois agora, uma equipa da Universidade da Califórnia lembrou-se de fazer uma experiência inovadora e, para isso, mergulhou 10 metros de fio em essência de chocolate e colocou-o num campo, de forma a desenhar duas linhas direitas ligadas num ângulo de 135 º.
Depois, vendaram os olhos a 32 estudantes e colocaram-lhes auscultadores, luvas grossas e joelheiras, de modo a evitar que usassem outros sentidos, que não fosse apenas e só o seu olfacto.
Quando largados no campo, dois terços dos estudantes seguiram o odor, zigezagueando sobre o fio como verdadeiros perdigueiros.
Quase todos relataram que a tarefa foi um desafio, e quatro deles conseguiram mesmo ter melhores resultados à medida que iam praticando.
Apesar de tudo, os resultados ficaram muito aquém daqueles que foram obtidos com as outras pesquisas em que foram utilizados cães. Ou seja, chegou-se à conclusão que, por enquanto, o olfacto humano ainda não é tão apurado como o dos nossos fiéis amigos.
A descoberta, seguramente, não deixará, por enquanto, os cães no desemprego, mas muitos deles poderão, a partir de agora, ter um pouco mais de respeito pelo, até aqui desprezado, olfacto dos humanos.
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