segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Afinal havia outro

Antes que comecem com graçolas de gosto duvidoso, é melhor dizer (para que não restem dúvidas) que não sou particularmente apreciador das cantorias da Mónica Sintra e que só me fui lembrar da canção “Afinal havia outra” para lhe surripiar o título que me apareceu adequado para a crónica de hoje.



Dito isto e depois de, alegadamente, o nosso Primeiro andar a tentar controlar a comunicação social porque, ao que parece, não convive bem com as críticas que ela lhe faz, descobriu-se agora que uma outra personagem, igualmente importante no nosso cantinho à beira-mar plantado, também não gosta lá muito dos comentários alheios sobre a sua pessoa. Daí a ter tomado certas atitudes foi um instante.


Refiro-me, em concreto, à bulha (esta também é uma palavra de que eu gosto e que parece estar a perder-se) entre o seleccionador nacional de futebol, Carlos Queiroz, e o jornalista desportivo da SIC, Jorge Baptista, em plena sala VIP do Aeroporto de Lisboa.


Do que aqui aconteceu só as razões que levaram à trocas de palavras e agressões podem ser consideradas como “alegadas” porque, aquilo a que assistiram as pessoas presentes foi a uma cena de pancadaria à séria, das antigas, que até meteu polícia e tudo.


Uma coisa parece certa e daí temos que tirar as devidas ilações. Certa gente cá do bairro quando não gosta de alguém, ou do que ela diz, não se amofina nada em partir para cima dela com quantas ganas tem. Umas cuspidelas e uns socos, uns mimos para a mãezinha do malandro que o enfrenta ou então, a tentativa de os afastar dos empregos que têm nos jornais ou televisões onde não param de chatear com críticas que podendo ser justas acabam por cair mal à brava. Atenção, a coisa nem sempre resulta mas vale a pena a tentativa, sobretudo se a rapaziada cá fora não vier a saber o que de facto aconteceu. Estão a ver?


Recapitulando a matéria. Então não é que depois dos holofotes estarem dirigidos a Sócrates descobre-se que “Afinal havia outro?”.


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