segunda-feira, janeiro 17, 2011

A reforma da mulher do candidato não chega aos 800 euros


Em Ponte de Lima, em plena acção da campanha eleitoral que está a decorrer, um candidato à Presidência da República foi interpelado por uma idosa que lhe pediu ajuda para conseguir uma reforma, embora reconhecesse que nunca tinha descontado qualquer importância. Querem saber se houve uma palavra de esperança, de conforto ou de genuíno interesse pela situação da senhora? Pois muito bem, a resposta dada foi a seguinte:

“Esta é a minha senhora. Esta senhora trabalhou praticamente a vida toda. Sabe qual é a reforma dela? Não chega a 800 euros por mês. Foi professora em Moçambique, em Portugal, nunca descobriram a reforma dela. Portanto depende de mim, tenho de trabalhar para ela. Mas como ela está sempre ao meu lado e não atrás, merece a minha ajuda”.

Os meus Amigos acham este tipo de resposta normal? Não é, pois não? É que foi dada por um candidato a Presidente da República que, por acaso, já é Presidente da República há cinco anos. Palavras para quê?


1 comentário:

olavretni disse...

Custa-me a acreditar que essas palavras tivessem sido proferidas por um Presidente da República. Mais parecem ter vindo de um simplório, de um coitadinho ou de um machista.