Achei algo bizarra aquela ideia do Daniel de Oliveira (aquele simpático do Bloco de Esquerda que costumamos ver no programa “O Eixo do Mal” na SIC Notícias) que sugeria que com o barril de petróleo a custar à volta dos 75 dólares, o melhor era abastecer os carros com champanhe.
Com toda a simpatia, digo ao Daniel que as suas contas não estão correctas.
Embora o preço se altere todas as semanas e às vezes várias vezes na mesma semana, um litro de gasolina com 95 octanas, custa à volta de 1,30 euros. Uma garrafa de champanhe português, de qualidade razoável, poderá custar cerca de 12,50 euros. O que quer dizer que se eu meter 20 litros de gasolina sair-me-á do bolso um pouco mais de 26 euros, enquanto que se eu tivesse a coragem de meter 20 litros de champanhe no depósito, eu teria que desembolsar 250 euros. Bastante mais como se vê.
Mas, ainda que do ponto de vista financeiro isso fosse vantajoso, eu não enveredaria por uma solução dessas, por duas razões:
- a primeira, porque não sei se o motor trabalharia aos soluços provocados, eventualmente, pelas bolhinhas gasosas do champanhe ;
- a segunda razão, porque não sei até que ponto é que os agentes da GNR e da PSP iriam "fechar os olhos" aos carros que circulassem aos esses, já que eles (os carros, já se vê) não teriam como provar o seu estado de alcoolemia. Ou será que iam arranjar balões específicos para os carros poderem soprar?
Embora o preço se altere todas as semanas e às vezes várias vezes na mesma semana, um litro de gasolina com 95 octanas, custa à volta de 1,30 euros. Uma garrafa de champanhe português, de qualidade razoável, poderá custar cerca de 12,50 euros. O que quer dizer que se eu meter 20 litros de gasolina sair-me-á do bolso um pouco mais de 26 euros, enquanto que se eu tivesse a coragem de meter 20 litros de champanhe no depósito, eu teria que desembolsar 250 euros. Bastante mais como se vê.
Mas, ainda que do ponto de vista financeiro isso fosse vantajoso, eu não enveredaria por uma solução dessas, por duas razões:
- a primeira, porque não sei se o motor trabalharia aos soluços provocados, eventualmente, pelas bolhinhas gasosas do champanhe ;
- a segunda razão, porque não sei até que ponto é que os agentes da GNR e da PSP iriam "fechar os olhos" aos carros que circulassem aos esses, já que eles (os carros, já se vê) não teriam como provar o seu estado de alcoolemia. Ou será que iam arranjar balões específicos para os carros poderem soprar?
Bem, eu penso que o Daniel de Oliveira o que quis mesmo foi gracejar com a situação, como que a dizer, que o melhor que temos a fazer é comprarmos umas quantas garrafas de champanhe e bebermos uns valentes copos para tentar esquecer a subida vertiginosa e insuportável do preço do petróleo.
Mas bebendo ou não umas champanhecas, e ainda que o preço do “ouro líquido” atinja, ou ultrapasse, os 100 dólares, nós continuaremos a reclamar e a queixarmo-nos, mas continuaremos, também, a encher os depósitos, exactamente da mesma forma. Até um dia que não consigamos aguentar mais...
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