Ao longo dos anos assisti muitas vezes à luta feroz e quase desumana entre a sonolência irresistível e avassaladora e o “não posso dormir”. Uma luta estupidamente desigual, que fez com que, na maioria dos casos, a vitória tivesse pendido claramente para o fechar dos olhos e resvalado, quase de seguida, para o sono profundo.
Sobretudo em acções de formação e em reuniões, vi pessoas, vencidas pelo cansaço, pelo calor ou pela “chatice” da situação, não conseguirem superar o sono e acabarem por dormir, muitas vezes a sono solto.
Lembro-me de uma vez, numa importante reunião em que estavam presentes alguns dos administradores de uma certa empresa, um dos presentes ter adormecido e, a determinada altura, ter largado um valentíssimo ronco que fez parar os trabalhos por um momento.
Numa outra ocasião, viajava de comboio para o Porto e um distinto colega que me acompanhava, pediu-me para o não deixar dormir porque a mulher o proibira de o fazer. Perguntei-lhe porquê e ele respondeu-me que o seu ressonar era demasiado forte.
Mas, numa viagem de três horas, nem sempre se consegue resistir às investidas do sono. Provavelmente o suave balançar da carruagem acabou por o fazer sucumbir e mal fechou os olhos, logo se ouviu um tremendo e profundo ronco que sobressaltou todos os passageiros.
A esposa do meu colega estava certíssima.
Mas de todos os casos a que assisti ou de que me chegaram relatos, só uma pessoa nunca teve qualquer relutância em admitir que fazia umas valentes sonecas, nas mais variadas situações e lugares do mundo e sem qualquer problema. Naturalmente que me estou a referir ao Dr. Mário Soares.
Com ou sem problemas em admiti-lo, o sono foi, também, o vencedor incontestado quando, num dos últimos sábados, o conhecido economista Miguel Beleza, se deixou enlear nos braços de Morfeu e um suave ronco ecoou pela sala do Teatro Experimental de Cascais, onde era representada a peça “Inês de Portugal”.
Mas, porque Miguel Beleza estava cansado, ou porque a peça tinha três longos actos de quase três horas de duração, a cena do ronco repetiu-se pela noite fora, o que lhe valeu, à saída, alguns piropos e comentários jocosos.
Na noite a seguir, sem que tivesse havido o necessário sono reparador, Miguel Beleza acompanhado pela namorada, a jornalista Alberta Marques Fernandes, compareceu na Gala dos Globos de Ouro, onde, ao que parece, passou novamente pelas brasas mas, desta vez, sem barulhos de fundo, pelo menos que se notassem …
Sobretudo em acções de formação e em reuniões, vi pessoas, vencidas pelo cansaço, pelo calor ou pela “chatice” da situação, não conseguirem superar o sono e acabarem por dormir, muitas vezes a sono solto.
Lembro-me de uma vez, numa importante reunião em que estavam presentes alguns dos administradores de uma certa empresa, um dos presentes ter adormecido e, a determinada altura, ter largado um valentíssimo ronco que fez parar os trabalhos por um momento.
Numa outra ocasião, viajava de comboio para o Porto e um distinto colega que me acompanhava, pediu-me para o não deixar dormir porque a mulher o proibira de o fazer. Perguntei-lhe porquê e ele respondeu-me que o seu ressonar era demasiado forte.
Mas, numa viagem de três horas, nem sempre se consegue resistir às investidas do sono. Provavelmente o suave balançar da carruagem acabou por o fazer sucumbir e mal fechou os olhos, logo se ouviu um tremendo e profundo ronco que sobressaltou todos os passageiros.
A esposa do meu colega estava certíssima.
Mas de todos os casos a que assisti ou de que me chegaram relatos, só uma pessoa nunca teve qualquer relutância em admitir que fazia umas valentes sonecas, nas mais variadas situações e lugares do mundo e sem qualquer problema. Naturalmente que me estou a referir ao Dr. Mário Soares.
Com ou sem problemas em admiti-lo, o sono foi, também, o vencedor incontestado quando, num dos últimos sábados, o conhecido economista Miguel Beleza, se deixou enlear nos braços de Morfeu e um suave ronco ecoou pela sala do Teatro Experimental de Cascais, onde era representada a peça “Inês de Portugal”.
Mas, porque Miguel Beleza estava cansado, ou porque a peça tinha três longos actos de quase três horas de duração, a cena do ronco repetiu-se pela noite fora, o que lhe valeu, à saída, alguns piropos e comentários jocosos.
Na noite a seguir, sem que tivesse havido o necessário sono reparador, Miguel Beleza acompanhado pela namorada, a jornalista Alberta Marques Fernandes, compareceu na Gala dos Globos de Ouro, onde, ao que parece, passou novamente pelas brasas mas, desta vez, sem barulhos de fundo, pelo menos que se notassem …
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