Na minha modestíssima opinião, os criativos publicitários estão a passar por uma fase menos feliz, talvez, se quiserem, por uma crise de alguma falta de imaginação.
E nem sequer me estou a referir ao mau gosto que tantas vezes é ofensivo da sensibilidade daqueles que assistem à passagem de tais anúncios, porque aquilo que é apresentado nada tem a ver com o produto que se quer publicitar ou, pior do que isso, porque ferem sentimentos e crenças dos espectadores, além de que, do ponto de vista estético, nada têm para acrescentar.
Tome-se como exemplo um anúncio recente, feito, salvo o erro em Espanha, em que os criativos foram buscar passagens do velho e do novo testamento, juntaram-nas a duvidosas (e horrorosas) imagens, tudo isso para promover um clube de futebol. Tudo de péssimo gosto, convenhamos.
Mas por cá, a coisa não está melhor. Basta olharmos para o que foi a campanha publicitária do candidato do PSD à CML, cujos cartazes foram, no mínimo, desastrados e que terminou com um “outdoor” inspirador:
“Não tenha medo. Se o Governo o quiser calar, nós falamos por si”
Apesar de nunca ser demais falarmos em liberdade, mesmo que ela não esteja realmente ameaçada, parece-me exagerada esta preocupação do PSD em querer ser o arauto das vozes mais desprotegidas.
Não estamos, felizmente, a necessitar que os partidos falem por nós. Apesar de terem ocorrido recentemente alguns sinais e comportamentos infelizes por parte de alguns agentes do Estado, vivemos numa democracia estabilizada e temos toda a liberdade para expressar as nossas opiniões, sem que para isso seja necessário a intervenção de qualquer partido político.
Por isso eu acho que este cartaz infeliz foi o culminar de uma campanha publicitária aselha. Só não sei se por culpa do próprio PSD ou por falta de imaginação da equipa de criativos que foi contratada.
E nem sequer me estou a referir ao mau gosto que tantas vezes é ofensivo da sensibilidade daqueles que assistem à passagem de tais anúncios, porque aquilo que é apresentado nada tem a ver com o produto que se quer publicitar ou, pior do que isso, porque ferem sentimentos e crenças dos espectadores, além de que, do ponto de vista estético, nada têm para acrescentar.
Tome-se como exemplo um anúncio recente, feito, salvo o erro em Espanha, em que os criativos foram buscar passagens do velho e do novo testamento, juntaram-nas a duvidosas (e horrorosas) imagens, tudo isso para promover um clube de futebol. Tudo de péssimo gosto, convenhamos.
Mas por cá, a coisa não está melhor. Basta olharmos para o que foi a campanha publicitária do candidato do PSD à CML, cujos cartazes foram, no mínimo, desastrados e que terminou com um “outdoor” inspirador:
“Não tenha medo. Se o Governo o quiser calar, nós falamos por si”
Apesar de nunca ser demais falarmos em liberdade, mesmo que ela não esteja realmente ameaçada, parece-me exagerada esta preocupação do PSD em querer ser o arauto das vozes mais desprotegidas.
Não estamos, felizmente, a necessitar que os partidos falem por nós. Apesar de terem ocorrido recentemente alguns sinais e comportamentos infelizes por parte de alguns agentes do Estado, vivemos numa democracia estabilizada e temos toda a liberdade para expressar as nossas opiniões, sem que para isso seja necessário a intervenção de qualquer partido político.
Por isso eu acho que este cartaz infeliz foi o culminar de uma campanha publicitária aselha. Só não sei se por culpa do próprio PSD ou por falta de imaginação da equipa de criativos que foi contratada.
1 comentário:
A mensagem que é veiculada é do candidato, que não haja dúvidas acerca disso. O criativo não tem esse tipo de liberdade.
Aliás, as pessoas não sabem (e é natural que nem lhes interesse) mas hoje, na publicidade, vivemos na era do cliente. Na publicidade e não só, quem está a pagar é quem manda. E quem manda, geralmente acha que sabe tudo.
Não quero proteger os criativos, coitadinhos, de muitas borradas que andam por aí a fazer - e fazem muitas - mas na realidade, muitas vezes a culpa parte de quem sabe tudo.
E este parece ser o caso. Em última instância, se aquelas tiradas magníficas fossem exclusivamente da cabeça do criativo, o candidato - que é o cliente - tem uma palavra a dizer. E se ele autorizou...
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