Não sei se a vida é curta ou longa demais. Ninguém sabe, na verdade. Mas sei que a vida se vai encarregando de nos ensinar, que nada do que vivemos faz sentido se não chegarmos ao coração das pessoas, se não nos preocuparmos com elas, se não estivermos perto delas.
Muitas vezes basta ser o colo que acolhe, o braço que envolve, a palavra que conforta, o silêncio que respeita, a alegria que contagia, o olhar que acaricia.
E isso não é coisa que seja impossível de conseguir. Isso, é apenas o que dá real sentido à vida, e o que faz com que ela não seja nem curta nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura ... enquanto durar.
Lembro, às vezes, aquela frase da banda desenhada dita pela Susanita, a amiga da Mafalda,
“Amo a Humanidade, o que me desgosta são as pessoas”.
Muitas vezes basta ser o colo que acolhe, o braço que envolve, a palavra que conforta, o silêncio que respeita, a alegria que contagia, o olhar que acaricia.
E isso não é coisa que seja impossível de conseguir. Isso, é apenas o que dá real sentido à vida, e o que faz com que ela não seja nem curta nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura ... enquanto durar.
Lembro, às vezes, aquela frase da banda desenhada dita pela Susanita, a amiga da Mafalda,
“Amo a Humanidade, o que me desgosta são as pessoas”.
Não deixemos que isso nos aconteça.
5 comentários:
How true!
Òh porcos no espaço, fiquei sensibilizada com o que disseste, muito embora eu não tivesse percebido lá muito bem o sentido.
De qualquer forma “How true” pareceu-me que queria dizer, embora de uma forma poética, que também tu não sabes se a vida é curta ou longa demais.
Como eu te entendo.
Mal vão as coisas quando estas considerações aparecem aparentemente como que "vindas do nada".
Seja o que for que esteja lá no fundo, que melhore e que permita uma mudança de humor.
Já viu que hoje o sol brilha ?
Um abraço
Ao contrário do que possa parecer, caro anónimo, não estou zangado com a vida e o meu optismo mantem-se firme e confiante. E, o facto do sol brilhar, sem dúvida que também ajuda a manter este meu estado de espírito.
O que pretendi manifestar, provavelmente sem a clareza suficiente, foi a minha esperança nas pessoas, em todos aqueles que, apesar de tudo, frequentemente se esquecem que todos precisamos, umas vezes mais outras menos, de um colo que nos acolha ou de um olhar que nos acaricie.
Sem essa preocupação constante para com os demais, que tem que ser interiorizada por todos nós, seguramente que há muita gente a sofrer. Por falta de carinho ou de atenção ou, quantas vezes por excessiva solidão.
Daí que a minha chamada de atenção vá precisamente nesse sentido, porque essa preocupação (a que eu chamaria saudável) com quem necessita é exactamente aquilo que dá sentido à vida.
E, embora não saiba com quem estou a comunicar, meu caro anónimo, fiquei feliz por se ter preocupado comigo. Obrigado.
Naturalmente que queria dizer optimismo e não optismo. As minhas desculpas.
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