De uma forma geral, os motoristas germânicos são considerados bem treinados, altamente disciplinados e preocupados com a segurança. Pelo menos têm fama disso.
E a história que se segue, que se passou na realidade, prova bem a competência e a seriedade como os motoristas alemães encaram a sua profissão.
Deborah Moscone, de 20 anos, viajava tranquilamente sentada num dos bancos da frente de um autocarro numa cidade do interior da Alemanha. Até aqui, tudo normal.
O “anormal”, se assim se pode dizer, é que Deborah tinha vestido um top decotado, cuja imagem era, ao que parece, bem visível no espelho retrovisor do motorista que resolveu parar o autocarro para chamar a atenção da passageira. O motorista disse a Deborah que a visão do colo desnudo da moça, reflectido no espelho, o estava a incomodar e que ela estava a colocar em risco a segurança de todos os passageiros.
Não sabemos se a rapariga foi obrigada a mudar de lugar mas sabemos que a companhia de autocarros apoiou totalmente a decisão do motorista, alegando que em nenhuma circunstância os motoristas podem ser distraídos durante o exercício da sua função.
Mas se na Alemanha a segurança é aparentemente perfeita, se a situação se tivesse passado em Itália, em Espanha ou em Portugal, qual teria sido a reacção do motorista?
Será que a sua preocupação com a segurança do veiculo que conduzia poderia ser equivalente à do seu colega alemão? Teria avisado a passageira que por ela vestir uma peça tão decotada, poderia, por esse facto, constituir um potencial perigo para o condutor e originar um eventual desastre? Teria olhado vezes sem conta para o espelho retrovisor, espiando descaradamente o top ousado da pequena? Ou teria preferido continuar a conduzir, alternando o seu olhar entre os retrovisores exteriores e interiores do autocarro, de modo a ser o menos afectado possível por tão sedutora imagem?
A verdade é que existem enormes diferenças entre os povos latinos e anglo-saxões. Nas formas de sentir e de pensar, na maneira como vivem a vida, no modo mais ou menos exuberante como exteriorizam as suas emoções e como encaram as suas relações com o trabalho.
Daí a pergunta, se o condutor fosse latino o que é que ele realmente teria feito? Esta a questão ...
3 comentários:
Teria passado a viagem toda com um olho no decote e outro na estrada, pois claro! Um homem latino lá vai desaproveitar uma oportunidade destas?
Agora a sério: não creio que tenha só a ver com a latinidade dos homens... penso que dependeria dos homens, sendo que a probabilidade de o homem latino não reclamar do decote deve ser bem maior! (e não, não me estou a referir a ele reclamar por uma posição mais favorável para ver melhor, ou até reclamar por um decote ainda mais pronunciado... :) )
O gajo foi é muito esperto. Deve ter passado a viagem a pensar como meter-se com a rapariga e assim acabou por lhe dizer: a menina é de uma beleza desconcentrante!
Isso não tem nada a ver com a origem do condutor, meus!
Se o decote vosse em V eles viam o quê, não me dirão?
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