Já não é a primeira vez que se ouve falar em fraudes cometidas por eurodeputados. Casos isolados, como alguns nos querem fazer crer.
Depois de ainda não há muito tempo ter vindo a público o escândalo das viagens dos eurodeputados, viagens que eles nunca fizeram mas que não se esqueceram de receber os respectivos valores, depois ainda de se saber que deputados europeus tinham como assessores os seus próprios familiares, os senhores deputados conseguiram, desta vez, chegar a um requinte de trafulhice que supera tudo o que se poderia imaginar.
Através de um relatório secreto do Parlamento Europeu, soube-se que existem por lá uns quantos eurodeputados que desviam milhões para fins privados.
Ao que parece, o dinheiro que seria destinado ao pagamento dos tais assessores era utilizado para uso próprio desses deputados (uma vez que nalguns casos nem assessores tinham) ou para financiar empresas fictícias ou para familiares.
Numa primeira análise, sem se saberem todos os contornos da fraude, calcula-se que o desvio de fundos rondará os 140 milhões de euros.
A sem-vergonhice está instalada. Pena é que o Parlamento Europeu pretenda manter secreto alguns detalhes que nós, contribuintes europeus, gostaríamos de conhecer. Nomeadamente os nomes e nacionalidades dos burlões.
1 comentário:
Para quando uma marcha dos não-acessores, esses pobres diabos que foram lesados nesta história toda?
P.S.: Adorei "requinte de trafulhice". Ligado à imagem insuspeita de respeitados eurodeputados, transporta-me assim para uma América do Sul.
Enviar um comentário