O tempo em que se arranjava emprego com alguma facilidade e que, em querendo, era para toda a vida, já lá vai há muito.
Actualmente, para além de ser muito difícil arranjar emprego, existem outros problemas associados como a precariedade de emprego e a exploração dos trabalhadores, nomeadamente com a “oferta” de baixos salários e de “contratos” a (falsos) recibos verdes.
Hoje, ao contrário de outras épocas, o jovem trabalhador tem que interiorizar que vai ter que mudar de emprego e, eventualmente, de actividade, várias vezes durante a sua vida activa. O que os leva fatalmente a questionar para que é que afinal estiveram tantos anos a preparem-se para uma actividade específica que, se calhar, nunca chegarão a exercer?
Daí que, recentemente, dezenas de jovens engenheiros portugueses tenham sido atraídos por propostas de empresas norueguesas.
Aliás, numa das últimas semanas, Nicolau Santos contava que um amigo dele, maestro e pianista, por falta de trabalho em Portugal, teve que aceitar um emprego temporário no estrangeiro. Como maestro? Não, tão-pouco como pianista. Durante quatro meses o nosso maestro/pianista foi dirigir uma fábrica de línguas e caras de bacalhau numa ilha gelada do Norte da Europa. Uma curiosidade, conseguiu ver satisfeita a única exigência que colocou, a de lhe porem um piano na ilha.
Quando é que o nosso país vai finalmente aproveitar os talentos de que dispõe? Enquanto esse dia não chega, os nossos melhores valores continuarão a preocupar-se em arranjar colocação em qualquer outra parte do mundo.
À procura de novas Oportunidades ou de oportunidades únicas?
Actualmente, para além de ser muito difícil arranjar emprego, existem outros problemas associados como a precariedade de emprego e a exploração dos trabalhadores, nomeadamente com a “oferta” de baixos salários e de “contratos” a (falsos) recibos verdes.
Hoje, ao contrário de outras épocas, o jovem trabalhador tem que interiorizar que vai ter que mudar de emprego e, eventualmente, de actividade, várias vezes durante a sua vida activa. O que os leva fatalmente a questionar para que é que afinal estiveram tantos anos a preparem-se para uma actividade específica que, se calhar, nunca chegarão a exercer?
Daí que, recentemente, dezenas de jovens engenheiros portugueses tenham sido atraídos por propostas de empresas norueguesas.
Aliás, numa das últimas semanas, Nicolau Santos contava que um amigo dele, maestro e pianista, por falta de trabalho em Portugal, teve que aceitar um emprego temporário no estrangeiro. Como maestro? Não, tão-pouco como pianista. Durante quatro meses o nosso maestro/pianista foi dirigir uma fábrica de línguas e caras de bacalhau numa ilha gelada do Norte da Europa. Uma curiosidade, conseguiu ver satisfeita a única exigência que colocou, a de lhe porem um piano na ilha.
Quando é que o nosso país vai finalmente aproveitar os talentos de que dispõe? Enquanto esse dia não chega, os nossos melhores valores continuarão a preocupar-se em arranjar colocação em qualquer outra parte do mundo.
À procura de novas Oportunidades ou de oportunidades únicas?
1 comentário:
Pena eu não tocar um instrumento maior, só para dar mais trabalho aos carregadores de pianos maiores.
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