Quando esperávamos que só hoje chegassem as nossas visitas especiais, elas resolveram aparecer ontem. Formalmente “aterraram” em Portugal ontem, dia 11 de Março de 2011, muito embora, na verdade, elas já andassem por aí há algum tempo. A partir de agora vamos ter connosco equipas do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu que se preparam para as negociações sobre o plano de resgate financeiro a Portugal. Acho que de negociações vai haver muito pouco e o que certamente acontecerá é que começaremos a saber (e a sentir) que tipo de sacrifícios nos vão ser impostos, o que, como já todos percebemos, vão ser muitíssimo duros. Porém, como não se pode remar contra a maré, consolemo-nos pelo menos com a expectativa de que as medidas a adoptar não durem demasiado tempo.
A vinda da (indesejável) troika dá-nos, pelo menos, a esperança de que Portugal possa vir a ter o dinheiro suficiente para poder cumprir a dívida que se vence até Junho (nada menos que nove mil milhões de euros) e, já agora, que traga também uma varinha mágica que meta algum bom senso nas cabeças dos nossos políticos, o que, convenhamos, não vai ser fácil.
E se conseguirmos a dinheirama necessária para pagarmos aos nossos credores em Junho, seguramente poderemos gozar com muito mais tranquilidade o mês de Julho que vai ser muito especial. Um mês que vai ter ter cinco sextas-feiras, cinco sábados, cinco domingos e duas luas novas, uma conjugação que raramente acontece.
1 comentário:
Bom dia meu bom amigo,
Pois é, de facto os Senhores de fato escuro já andam por aí, a vasculhar a nossa casa. É vergonhoso ter que vir alguém de fora para resolver e arrumar aquilo que “nós” não conseguimos resolver e arrumar. Sempre achei os políticos uma classe parasita, que apenas procura “tachos” no intuito de satisfazer os seus interesses próprios e não os colectivos. A Política Nacional preocupa-se única e exclusivamente em atacar os adversários políticos, esquecendo os interesses nacionais. A Política Nacional está cheia de políticos incompetentes, com a agravante de todos contribuirmos para o enriquecimento dos seus tachos. Chega de guerras partidárias, já é mais do que hora de se reunirem esforços e lutarem pelos interesses colectivos e não indeviduais.
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