Quando há duas notícias para dar – uma boa e outra má – é costume perguntar se querem ouvir primeiro a boa ou a má? E o habitual (pelo menos nos filmes é assim que acontece) é que em primeiro lugar a preferência vai para a má notícia para que, de seguida, a boa notícia possa, de alguma forma, amenizar o estado de alma.
Pois bem, então, primeiro a má notícia. O resgate a Portugal (a tal ajuda dos 78 mil milhões de euros que pedimos à comunidade internacional) foi aprovado pela Comissão Europeia, embora ainda tenha que ser ratificado pelos ministros da zona euro. Vamos pagar o empréstimo ao longo de 13 anos mas - e é aqui que reside o busílis - a taxa de juro prevista situar-se-á entre os 5,5 e os 6%. Taxa que é considerada por muitos economistas demasiado alta. Tão alta que se questiona se o país conseguirá cumprir com as suas obrigações. Aparentemente a notícia da aprovação foi boa mas o diabo da taxa de juro deixa-nos com o credo na boca.
A boa notícia é que o Finantial Times que elege anualmente os 65 melhores programas de formação de executivos, tem em Portugal, para além da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (que continua a ser uma das 50 melhores escolas do mundo para gestores), as escolas de Gestão da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade do Porto que acabaram de entrar para o grupo restrito das melhores em todo o mundo. Resta esperar que o país saiba aproveitar essas competências e lhes dêem as condições necessárias para ficarem por cá.
Sem comentários:
Enviar um comentário