Sempre atentos à criatividade e inovação, tal como o Engenheiro Sócrates tanto gosta de referir, descobrimos que aqui, em Lisboa, foi introduzido no campo da restauração, um novo conceito deveras inovador.
Abriu no Picoas Plaza, um restaurante onde o cliente pode comer até se fartar e só paga o tempo que demora a fazê-lo. Ou seja, trata-se de um restaurante-táximetro onde o cliente vai aumentando a factura a pagar à medida que for decorrendo o tempo que permaneça no estabelecimento. O que quer dizer que paga, para além da comida, também o espaço que utiliza. Isto, claro está, para além dos 20 minutos concedidos pelos proprietários por considerarem que é o tempo mínimo aceitável para qualquer almoço digno dessa designação.
O que quer dizer que por esses 20 minutos de refeição, e independentemente da quantidade de comida ingerida pelo cliente, ele paga 7 euros. Mas se esse cliente estiver distraído com o tempo e continuar a enfardar, vai pagando mais 1 euro por cada 5 minutos a mais.
O intuito, portanto, é comer até cair para o lado, até rebentar se for caso disso, mas, para pagar o mínimo vai ter que dar ao dente, que é como quem diz, come o que quiseres, mas despacha-te.
Resta dizer que a “refeição contra-relógio” neste restaurante de “comida a tempo” (por analogia com os de “comida a peso”) inclui sopa, dois pratos de carne e outros tantos de peixe e bebidas alcoólicas ou não. Só o café é que é pago à parte, isto, já se vê, para que não haja abusos…
O mínimo que me ocorre dizer é que, para além da originalidade da ideia, pelo menos cá no sítio, não sei bem se os portugueses vão aderir de alma e coração. Isto porque, se por um lado é sabido que gostam de comer, às vezes até a um ponto que roça a alarvidade, por outro, também têm o gosto do convívio à mesa durante longos períodos e, nesse aspecto, aquele não é o sítio mais apropriado.
De qualquer forma, achei piada à ideia. Mas porque ainda não fui até lá nem vi qualquer acção promocional ao restaurante, fiquei sem saber se é, ou não, permitido levar umas tuperwares, para o que desse e viesse…
Abriu no Picoas Plaza, um restaurante onde o cliente pode comer até se fartar e só paga o tempo que demora a fazê-lo. Ou seja, trata-se de um restaurante-táximetro onde o cliente vai aumentando a factura a pagar à medida que for decorrendo o tempo que permaneça no estabelecimento. O que quer dizer que paga, para além da comida, também o espaço que utiliza. Isto, claro está, para além dos 20 minutos concedidos pelos proprietários por considerarem que é o tempo mínimo aceitável para qualquer almoço digno dessa designação.
O que quer dizer que por esses 20 minutos de refeição, e independentemente da quantidade de comida ingerida pelo cliente, ele paga 7 euros. Mas se esse cliente estiver distraído com o tempo e continuar a enfardar, vai pagando mais 1 euro por cada 5 minutos a mais.
O intuito, portanto, é comer até cair para o lado, até rebentar se for caso disso, mas, para pagar o mínimo vai ter que dar ao dente, que é como quem diz, come o que quiseres, mas despacha-te.
Resta dizer que a “refeição contra-relógio” neste restaurante de “comida a tempo” (por analogia com os de “comida a peso”) inclui sopa, dois pratos de carne e outros tantos de peixe e bebidas alcoólicas ou não. Só o café é que é pago à parte, isto, já se vê, para que não haja abusos…
O mínimo que me ocorre dizer é que, para além da originalidade da ideia, pelo menos cá no sítio, não sei bem se os portugueses vão aderir de alma e coração. Isto porque, se por um lado é sabido que gostam de comer, às vezes até a um ponto que roça a alarvidade, por outro, também têm o gosto do convívio à mesa durante longos períodos e, nesse aspecto, aquele não é o sítio mais apropriado.
De qualquer forma, achei piada à ideia. Mas porque ainda não fui até lá nem vi qualquer acção promocional ao restaurante, fiquei sem saber se é, ou não, permitido levar umas tuperwares, para o que desse e viesse…
3 comentários:
Cá está, chegou finalmente a Portugal uma (ex-)nova linha de pensamento de negócio designada de "all that you can eat in 20 minutes".
É a prova de que tempo é dinheiro. Independentemente do que houver para o almoço.
Bem vistas as coisas, a ideia só é realmente inovadora porque só agora foi passada à prática. Mas lembro-me perfeitamente de, há muitos anos atrás, o meu sogro falar numa “ideia luminosa” que consistia em aplicar nos cafés uma passadeira rolante, de forma a que os clientes estivessem o mínimo tempo possível no seu interior.
No fundo, o que se pretendia é que os espaços fossem amplos, sem mesas e um ou vários balcões em frente dos quais passariam tapetes rolantes.
O cliente chegava, fazia o pedido e a partir do momento que fosse servido, comia e bebia … se tivesse tempo, quer dizer, se a temporização programada para o tapete estar parado, o permitisse.
A ideia, que considerávamos bizarra nesse tempo, afinal, aí está.
Embora nos pequenos botequins já há muito se coma contra a parede, esta de comer contra relógio não lembrava nem ao mestre Agostinho da Silva, sábio imaginador de coisas algo transcendentes.
Tal como esse, também eu adoro as pessoas, a comida e até os relógios, sim, esses dignos de tal distinção, sem cristais, com movimentos mágicos e minúsculos plenos de saberes metálicos. O problema não está nas coisas, mas na forma como se juntam ou se utilizam.
De facto prefiro comer calmamente, em companhia e até com um relógio, mas nunca contra o dito.
Currente calamo
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