quinta-feira, maio 03, 2007

Ser feliz ou ter razão?


Vale a pena “perdermos” um bocadinho para pensarmos na pequena história que hoje vos trago, e que mostra bem quanta energia nós gastamos constantemente, apenas para demonstrar que temos razão em determinada discussão ou conversa, independentemente de tê-la ou não.

“São oito da noite numa avenida movimentada. Um casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos. Não conhecem bem onde fica essa casa nem os caminhos que os levarão até lá.
Ele conduz o carro e ela orienta, pedindo-lhe que vire à esquerda na próxima rua. Só que ele tem a certeza de que é à direita.

Discutem.

Percebendo que, além de atrasados, ficariam também mal-humorados, ela deixa que ele decida. Então, ele vira à direita e imediatamente se apercebe que não era aquele o caminho e que, portanto, ele estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Mas ele ainda quer saber: “Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, porque é que não insististe um pouco mais?...”

Ao que ela respondeu: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. É que estávamos à beira de uma discussão, e se eu insistisse um pouco mais, teríamos estragado a nossa noite”!

Perante esta história, que pode muito bem ter acontecido com qualquer de nós, a verdadeira questão pode colocar-se de uma forma extremamente simples

"Afinal, o que é que nós queremos da vida, insistir na razão que julgamos ter ou sermos apenas felizes?"
Tão simples como isso!

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