Com poucos segundos de diferença, ouvi num dos noticiários da TSF do passado sábado, dia 25, que nesse exacto dia se realizava o primeiro dia da “recolha de bens alimentares” promovida pelo Banco Alimentar Contra a Fome, e, simultâneamente, o “dia sem compras”, uma acção que é dinamizada pelo Grupo de Acção e Intervenção Ambiental de Gaia.
Convenhamos que as notícias eram um tanto ou quanto contraditórias e, por isso, deixaram as pessoas que as ouviram um pouco confusas. Se por um lado, se incitava os cidadãos a serem solidários e a ajudarem com alimentos muitas famílias que são comprovadamente carenciadas, por outro, dizia-se às mesmas pessoas que durante 24 horas não gastassem um cêntimo que fosse ... no que quer que fosse.
Embora esta última iniciativa (a de Gaia) não tenha prejudicado a primeira (a do BA), ela foi marcada, quanto a mim, numa data que, de certa forma, gerou alguma confusão.
Compreendo a lógica do Grupo de Gaia, em querer seduzir os consumidores a levarem uma vida simples, a passear com familiares e amigos, em vez de gastarem dinheiro. No limite, a fazê-los perceber como são dependentes do consumo. Tudo bem!
Convenhamos que as notícias eram um tanto ou quanto contraditórias e, por isso, deixaram as pessoas que as ouviram um pouco confusas. Se por um lado, se incitava os cidadãos a serem solidários e a ajudarem com alimentos muitas famílias que são comprovadamente carenciadas, por outro, dizia-se às mesmas pessoas que durante 24 horas não gastassem um cêntimo que fosse ... no que quer que fosse.
Embora esta última iniciativa (a de Gaia) não tenha prejudicado a primeira (a do BA), ela foi marcada, quanto a mim, numa data que, de certa forma, gerou alguma confusão.
Compreendo a lógica do Grupo de Gaia, em querer seduzir os consumidores a levarem uma vida simples, a passear com familiares e amigos, em vez de gastarem dinheiro. No limite, a fazê-los perceber como são dependentes do consumo. Tudo bem!
Mas, na verdade, o dia não foi bem escolhido. O Banco Alimentar Contra a Fome faz as suas campanhas em, apenas, dois fins-de-semana por ano. Havia, por isso, muitos outros dias disponíveis durante o ano para o Grupo de Gaia promover as suas iniciativas. Isto, naturalmente, para não falar nos aspectos sociais, humanitários e de solidariedade que estão subjacentes às campanhas do Banco Alimentar
Mas por coincidência, ou por desconhecimento o Grupo de Gaia logo fez incidir a sua acção num dos quatro dias em que Banco Alimentar está na rua.
Uma coincidência infeliz.
Mas por coincidência, ou por desconhecimento o Grupo de Gaia logo fez incidir a sua acção num dos quatro dias em que Banco Alimentar está na rua.
Uma coincidência infeliz.
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