Consta que havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco, que dizia:
"Por favor, ajudem-me, sou cego".
Um jovem publicitário, que passava junto a ele, parou e viu que o boné apenas recebera umas poucas moedas. Sem pedir licença ao cego, pegou no cartaz, virou-o e escreveu um outro texto no pedaço de madeira.
Voltou a colocá-lo aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e perguntou-lhe se havia sido ele quem tinha reescrito o seu cartaz e, sobretudo, o que ele lá tinha escrito.
O jovem respondeu: "Nada que não estivesse de acordo com o que lá estava escrito, mas com outras palavras.
Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca chegou a saber, mas seu novo cartaz dizia:
"Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
5 comentários:
Bonito...
Lindo!
E é notável como a sensibilidade de uma pessoa pode conter tanta poesia!
Deve estar um burro para morrer. Então agora já achas que a publicidade poder eventualmente fazer a diferença?
HAHAHA
Não tive a intenção de falar na publicidade, mas sim na poesia e na sensibilidade.
O que aconteceu é que, neste caso, o agente, era um publicitário ... sensível!
Conheço alguém que leva a essa história para entrevistas de trabalho.
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