Sempre ouvi dizer que Portugal é o país do desenrasca e os portugueses os mestres do desenrascanso.
Ao fim e ao cabo, acho que com estes epítetos se pretende fazer justiça à forma como, mesmo sem grandes planeamentos, rigores e esforços demasiados, as coisas acabam por aparecer feitas e, na maior parte dos casos, bem feitas. Existem bastos exemplos de obras e organizações que à beira da inauguração ou da entrada em vigor, pareciam ter um tal atraso que ninguém, em seu perfeito juízo, acreditava que estivessem prontos a tempo. Pois enganava-se quem assim pensava, por que, nas últimas horas, nos derradeiros minutos, as questões resolviam-se como por milagre. Daí o falarmos no tal desenrascanso dos portugueses.
Mas aquela que sempre considerámos como sendo uma das principais características dos lusitanos, não é, afinal, o desenrasca mas sim a flexibilidade. Foi deste modo que num dos últimos “Prós e Contras” da RTP, Guta Moura Guedes, “a senhora design” como foi já baptizada, classificou esta habilidade inata das nossas gentes.
É uma maneira elegante e moderna de se rotular uma aptidão que faz parte do nosso código genético.
E, vendo bem, as palavras até são complementares no seu significado. “Desenrasca” quer dizer “livrar-se de uma dificuldade”, enquanto que “flexibilidade” exprime “destreza, agilidade, aptidão”. Ora, como toda a gente sabe, para nos livrarmos de uma dificuldade é necessário, muitas vezes, ter destreza, agilidade e aptidão. Ou não será assim?
Ao fim e ao cabo, acho que com estes epítetos se pretende fazer justiça à forma como, mesmo sem grandes planeamentos, rigores e esforços demasiados, as coisas acabam por aparecer feitas e, na maior parte dos casos, bem feitas. Existem bastos exemplos de obras e organizações que à beira da inauguração ou da entrada em vigor, pareciam ter um tal atraso que ninguém, em seu perfeito juízo, acreditava que estivessem prontos a tempo. Pois enganava-se quem assim pensava, por que, nas últimas horas, nos derradeiros minutos, as questões resolviam-se como por milagre. Daí o falarmos no tal desenrascanso dos portugueses.
Mas aquela que sempre considerámos como sendo uma das principais características dos lusitanos, não é, afinal, o desenrasca mas sim a flexibilidade. Foi deste modo que num dos últimos “Prós e Contras” da RTP, Guta Moura Guedes, “a senhora design” como foi já baptizada, classificou esta habilidade inata das nossas gentes.
É uma maneira elegante e moderna de se rotular uma aptidão que faz parte do nosso código genético.
E, vendo bem, as palavras até são complementares no seu significado. “Desenrasca” quer dizer “livrar-se de uma dificuldade”, enquanto que “flexibilidade” exprime “destreza, agilidade, aptidão”. Ora, como toda a gente sabe, para nos livrarmos de uma dificuldade é necessário, muitas vezes, ter destreza, agilidade e aptidão. Ou não será assim?
2 comentários:
E é muito mais fácil dizer "desenrasca-te" do que "flexibiliza-te" ...
- Além disso se te disser desenrasca-te, nem tenho de te explicar como se faz (aliás eu nem sei) !
O Chefe
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