Quando na caixa do correio encontramos um cartãozinho a fazer publicidade, normalmente a pessoas que se encarregam de qualquer tipo de obras, de arranjos de electrodomésticos ou, como é o caso presente, da colocação de estores e marquises e coisas do género, o que é que estamos à espera de encontrar no lado de trás do cartão?
- a localização da fabriqueta ou a morada do artista? Certo, é uma hipotese.
- o calendário do próprio ano ou do seguinte? Correcto, acontece muitas vezes.
- o logótipo da empresa ou as condições de pagamento? Sim, por vezes.
- um jogo, nomeadamente, o Su Doku? Se calhar...
Tudo isso é frequente encontrarmos no verso desses cartões.
Só que desta vez fiquei completamente surpreendido. No cartão de que vos mostro a fotografia, encontrei um poema, um texto, uma consagração, sei lá como lhe hei-de chamar, que o dono da empresa de caixilharia dedicou à própria mãe. E pela qualidade, o texto é muito capaz de ter saído da pena do próprio.
E, para que também sintam que ao lado da colocação de janelas, marquises, estores, resguardos de banheira e outras reparações gerais, há também lugar para o lado poético e terno da vida, aqui vos deixo na íntegra uma homenagem à mãe, a que o autor chamou
“Mãe, só há uma”
Querida mãezinha,
De acordo com o dito popular, “Mãe, só há uma” eu discordo.
Mãe, há muitas. No entanto, Mãe igual á minha não existe em
Lugar nenhum do mundo...
A Mãe é única. É eterna. Não quero falar de gratidão ou coisas
assim, pois a gratidão e o respeito, simplesmente, seriam pouco
para definir a extensão e a profundidade dos sentimentos que
meu coração, alma e pensamento nutrem por si... Mais do que
ter-me dado á luz, a mãe é a verdadeira luz da minha vida.
Por isso... Obrigado Mãe...
Por seres a mulher que és...
- a localização da fabriqueta ou a morada do artista? Certo, é uma hipotese.
- o calendário do próprio ano ou do seguinte? Correcto, acontece muitas vezes.
- o logótipo da empresa ou as condições de pagamento? Sim, por vezes.
- um jogo, nomeadamente, o Su Doku? Se calhar...
Tudo isso é frequente encontrarmos no verso desses cartões.
Só que desta vez fiquei completamente surpreendido. No cartão de que vos mostro a fotografia, encontrei um poema, um texto, uma consagração, sei lá como lhe hei-de chamar, que o dono da empresa de caixilharia dedicou à própria mãe. E pela qualidade, o texto é muito capaz de ter saído da pena do próprio.
E, para que também sintam que ao lado da colocação de janelas, marquises, estores, resguardos de banheira e outras reparações gerais, há também lugar para o lado poético e terno da vida, aqui vos deixo na íntegra uma homenagem à mãe, a que o autor chamou
“Mãe, só há uma”
Querida mãezinha,
De acordo com o dito popular, “Mãe, só há uma” eu discordo.
Mãe, há muitas. No entanto, Mãe igual á minha não existe em
Lugar nenhum do mundo...
A Mãe é única. É eterna. Não quero falar de gratidão ou coisas
assim, pois a gratidão e o respeito, simplesmente, seriam pouco
para definir a extensão e a profundidade dos sentimentos que
meu coração, alma e pensamento nutrem por si... Mais do que
ter-me dado á luz, a mãe é a verdadeira luz da minha vida.
Por isso... Obrigado Mãe...
Por seres a mulher que és...
1 comentário:
“Mãe, só há uma”.
Eu acho que o autor do cartão, provavelmente o próprio dono da baiuca da montagem das marquises, o que estava a dizer à sua mãezinha é que já só havia uma porta para colocar e, depois disso, ia dar uma volta e que não o esperasse para o jantar? ...
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