O assunto foi sobejamente divulgado pela comunicação social. Se bem se lembram, em Março de 2003, um edifício de Coimbra que pertencia aos CTT, foi comprado de manhã por 14,8 milhões de euros e vendido na tarde desse mesmo dia por 20 milhões de euros.
A especulação com tanta mais-valia foi de tal modo escandalosa que deu origem a uma investigação, da qual foram, entretanto, constituídos arguídos dois dos administradores da empresa compradora e um vereador da Câmara de Coimbra. Mais tarde, foi instaurado um inquérito à Administração dos CTT de então.
Tudo isto é do conhecimento público há muito e o que se continua a esperar é que sejam apuradas as responsabilidades dos vários intervenientes e que sejam aplicadas as sanções respectivas, quer no que diz respeito à trafulhice com a transacção do prédio de Coimbra quer no que concerne à venda de um outro edifício dos Correios, localizado na avenida da República, em Lisboa.
A suspeita de fraude e de corrupção não é, portanto, novidade.
A novidade tem a ver com o facto de os investigores terem agora encontrado nas suas buscas nos escritórios da empresa que supostamente pagou as comissões, documentos com a referência “Amigos CTT – sem recibo – 1.000.000,00 Euros”.
A especulação com tanta mais-valia foi de tal modo escandalosa que deu origem a uma investigação, da qual foram, entretanto, constituídos arguídos dois dos administradores da empresa compradora e um vereador da Câmara de Coimbra. Mais tarde, foi instaurado um inquérito à Administração dos CTT de então.
Tudo isto é do conhecimento público há muito e o que se continua a esperar é que sejam apuradas as responsabilidades dos vários intervenientes e que sejam aplicadas as sanções respectivas, quer no que diz respeito à trafulhice com a transacção do prédio de Coimbra quer no que concerne à venda de um outro edifício dos Correios, localizado na avenida da República, em Lisboa.
A suspeita de fraude e de corrupção não é, portanto, novidade.
A novidade tem a ver com o facto de os investigores terem agora encontrado nas suas buscas nos escritórios da empresa que supostamente pagou as comissões, documentos com a referência “Amigos CTT – sem recibo – 1.000.000,00 Euros”.
Ora eu que até sou um confesso entusiasta dos amigos e da amizade, fiquei muito feliz por alguém se ter lembrado dos seus amigos – estes dos CTT – para lhes ofertar, desinteressadamente já se vê, a quantia, pequena mas importante no seu significado, de um milhão de euros.
E ainda há quem diga que já não existem amigos como antigamente!
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