Demorou muito a reacção dos médicos oftalmologistas portugueses à crescente indignação pública sobre a sua evidente ineficácia, cuja consequência maior se traduz nos muitos milhares de pessoas que, desesperadamente, estão à espera de uma cirurgia oftalmológica ou de uma simples consulta.
Eu esperava que os médicos viessem a terreiro mais cedo, mas só ontem vi na televisão uma mal amanhada resposta à procura de ajuda que os nossos concidadãos conseguem em Cuba (por não a obterem em Portugal), com o precioso auxílio das suas Câmaras Municipais.
Vi e ouvi um médico pôr em questão a qualidade dos seus colegas cubanos mas não o ouvi sugerir soluções para ultrapassar o problema.
Também o Bastonário da Ordem dos Médicos veio dizer que era uma vergonha para Portugal e para os seus médicos este tipo de “peregrinação” a Cuba. Afirmou que o país tem uma má distribuição geográfica destes especialistas e uma concentração despropositada em alguns hospitais.
O que o especialista que acima referi e o que o Sr. Bastonário não disseram é que aqui mesmo em Portugal um médico espanhol fez 234 operações em seis dias, enquanto os colegas que trabalham no mesmo hospital fazem, cada um, cinquenta operações num ano (post do dia 8 deste mês “Contra factos ...”).
Pois é, sobre isso disseram nada e, portanto, cada um que tire as ilações que quiser. Enquanto isso, as Câmaras de Vila Real de Santo António (que já teve idêntica iniciativa o ano passado) e de Santarém celebraram protocolos com médicos oftalmologistas de Cuba para que os seus munícipes possam ser operados rapidamente.
E, ao que consta, outras autarquias estão-se a preparar para lhes seguir as pisadas.
Os doentes agradecem.
Eu esperava que os médicos viessem a terreiro mais cedo, mas só ontem vi na televisão uma mal amanhada resposta à procura de ajuda que os nossos concidadãos conseguem em Cuba (por não a obterem em Portugal), com o precioso auxílio das suas Câmaras Municipais.
Vi e ouvi um médico pôr em questão a qualidade dos seus colegas cubanos mas não o ouvi sugerir soluções para ultrapassar o problema.
Também o Bastonário da Ordem dos Médicos veio dizer que era uma vergonha para Portugal e para os seus médicos este tipo de “peregrinação” a Cuba. Afirmou que o país tem uma má distribuição geográfica destes especialistas e uma concentração despropositada em alguns hospitais.
O que o especialista que acima referi e o que o Sr. Bastonário não disseram é que aqui mesmo em Portugal um médico espanhol fez 234 operações em seis dias, enquanto os colegas que trabalham no mesmo hospital fazem, cada um, cinquenta operações num ano (post do dia 8 deste mês “Contra factos ...”).
Pois é, sobre isso disseram nada e, portanto, cada um que tire as ilações que quiser. Enquanto isso, as Câmaras de Vila Real de Santo António (que já teve idêntica iniciativa o ano passado) e de Santarém celebraram protocolos com médicos oftalmologistas de Cuba para que os seus munícipes possam ser operados rapidamente.
E, ao que consta, outras autarquias estão-se a preparar para lhes seguir as pisadas.
Os doentes agradecem.
1 comentário:
Meus caros só para clarificar um pouco mais:
- Parece que o médico espanhol veio com a sua equipa e equipamento, incluindo microscópio e tudo mais. Veio também com a vontade de trabalhar e ganhar dinheiro. Ao que se sabe cobrou 900 € por cada uma das 234 "operações" , os colegas portugueses cobram 2000 € por cada uma i.e. pelo mesmo trabalho.
Assim contabilisticamente:
900 x 234 = 210600 € pagos pelos portugueses aos espanhóis.
Claro que custaria aos cofres 2000 x 234 = 468000 € se pagos aos portugueses, isto em cheques para a "privada".
Assim os espanhóis ganharam 210mil, os gestores do hospital pouparam 257mil e os idiotas dos médicos portugas perderam quase meio milhão. - Quem tudo quer tudo perde. Bem feita! (Viva a espanha!) - Comem-nos as papas na cabeça!
Cambada de idiotas!
Enviar um comentário