Ainda não tive oportunidade de me referir aos três excelentes comentários que foram feitos ao texto que aqui publiquei na sexta-feira 28 de Março último, sob o título “Ao que nós chegámos”. Penso que todos eles constituem magníficas reflexões sobre a indisciplina que campeia nas escolas, pelo que agradeço a presença dos três comentadores e das suas clarividentes exposições.
Para aqueles que não leram aquele post, recordo que afirmei o seguinte
“a responsabilidade do que está a acontecer, se a quisermos apurar, pode ser imputada à escola, aos professores, ao Ministério da Educação e aos seus ministros, aos pais dos alunos e, naturalmente, aos próprios alunos”,
tendo acrescentado
“é tempo de deixar de ter medo de dizer que os alunos são tão culpados como quaisquer outros agentes e é absolutamente necessário responsabilizá-los e castigá-los quando eles são os causadores dos problemas”.
Como calculam, são muitas as pessoas que pensam da mesma forma, como é o caso de Miguel Sousa Tavares que, no Expresso do passado sábado, dizia:
“ ... são os pais que acham que não têm o dever de educar os filhos e que basta dar-lhes telemóveis e iPod’s para que eles não chateiem; são os filhos que acham que não têm o dever de obedecer e respeitar os professores na escola; os professores e os concelhos directivos que acham que não têm o dever de impor disciplina e respeito, custe o que custar; e os teóricos da educação que acham que não têm o dever de castigar a sério os alunos mal-educados, pondo-os a fazer trabalhos para a comunidade nos dias de folga, em lugar de os suspender ou trasferi-los de escola”.
Toda a gente reconhece que a questão é complexa. E, para resolvê-la, é necessário que haja muita coragem e determinação. O diagnóstico dos problemas está feito e existe um amplo consenso na sociedade quanto à necessidade de serem tomadas medidas concretas e urgentes para que possamos ter uma escola com disciplina, apelativa para os alunos e com a dignidade e a autoridade que os professores necessitam e merecem.
A terminar, e porque, apesar de tudo, devemos continuar a acreditar, sugiro que esqueçamos por momentos os “maus exemplos” – aqueles que têm servido de suporte para tantas conversas na última semana - para olhar para um “bom exemplo” que nos transmite uma grande esperança no futuro.
E essa esperança responde pelo nome de Eloísa Pires, é estudante em Leiria e em 2007 ganhou o Campeonato Nacional de Língua Portuguesa (para concorrentes entre os 15 e os 18 anos) e, há duas semanas, venceu as Olimpíadas Portuguesas de Matemática.
Um belíssimo exemplo que faz com que confiemos na inteligência e no bom-senso da maioria dos nossos jovens.
Para aqueles que não leram aquele post, recordo que afirmei o seguinte
“a responsabilidade do que está a acontecer, se a quisermos apurar, pode ser imputada à escola, aos professores, ao Ministério da Educação e aos seus ministros, aos pais dos alunos e, naturalmente, aos próprios alunos”,
tendo acrescentado
“é tempo de deixar de ter medo de dizer que os alunos são tão culpados como quaisquer outros agentes e é absolutamente necessário responsabilizá-los e castigá-los quando eles são os causadores dos problemas”.
Como calculam, são muitas as pessoas que pensam da mesma forma, como é o caso de Miguel Sousa Tavares que, no Expresso do passado sábado, dizia:
“ ... são os pais que acham que não têm o dever de educar os filhos e que basta dar-lhes telemóveis e iPod’s para que eles não chateiem; são os filhos que acham que não têm o dever de obedecer e respeitar os professores na escola; os professores e os concelhos directivos que acham que não têm o dever de impor disciplina e respeito, custe o que custar; e os teóricos da educação que acham que não têm o dever de castigar a sério os alunos mal-educados, pondo-os a fazer trabalhos para a comunidade nos dias de folga, em lugar de os suspender ou trasferi-los de escola”.
Toda a gente reconhece que a questão é complexa. E, para resolvê-la, é necessário que haja muita coragem e determinação. O diagnóstico dos problemas está feito e existe um amplo consenso na sociedade quanto à necessidade de serem tomadas medidas concretas e urgentes para que possamos ter uma escola com disciplina, apelativa para os alunos e com a dignidade e a autoridade que os professores necessitam e merecem.
A terminar, e porque, apesar de tudo, devemos continuar a acreditar, sugiro que esqueçamos por momentos os “maus exemplos” – aqueles que têm servido de suporte para tantas conversas na última semana - para olhar para um “bom exemplo” que nos transmite uma grande esperança no futuro.
E essa esperança responde pelo nome de Eloísa Pires, é estudante em Leiria e em 2007 ganhou o Campeonato Nacional de Língua Portuguesa (para concorrentes entre os 15 e os 18 anos) e, há duas semanas, venceu as Olimpíadas Portuguesas de Matemática.
Um belíssimo exemplo que faz com que confiemos na inteligência e no bom-senso da maioria dos nossos jovens.
1 comentário:
Meu caro deixe-se de dar graxa...
Quanto ao Miguel Sousa, há por ai uns temas em que derrapa completamente "às quatro patas", mas vá lá desta vez vem com ABS afinado.
Vamos adiante !
Enviar um comentário