Juro que não queria voltar a falar nele. Acreditem que essa era a minha intenção, de resto suficientemente reflectida e assumida mas, que querem, aquele homem tira-me do sério.
Ainda ontem quando ouvi Alberto João Jardim afirmar, naquele tom irritante, que concordava que não se realizasse qualquer sessão solene com os deputados na visita do Presidente da República, Cavaco Silva (a quem, em tempos chamou depreciativamente “o senhor Silva"), à região autónoma, porque daria “uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa Regional”, deu-me uma fúria incontrolável e, como não posso bater-lhe, corri para o computador para desabafar com os meus amigos e dizer-lhes até que ponto chega a minha fúria.
É que, de declaração em declaração, o homem cada vez se excede mais e ninguém consegue (ou quer, ou pode) por cobro a tanto desmando.
Não contente em dizer que no Parlamento Regional se acoita um bando de loucos (os deputados que constituem a oposição, claro está), Alberto João considerou ainda que “o padre Egdar (do PCP) e aqueles tipos do PS iam dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no Turismo e na própria qualidade do Ambiente”.
Ainda ontem quando ouvi Alberto João Jardim afirmar, naquele tom irritante, que concordava que não se realizasse qualquer sessão solene com os deputados na visita do Presidente da República, Cavaco Silva (a quem, em tempos chamou depreciativamente “o senhor Silva"), à região autónoma, porque daria “uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa Regional”, deu-me uma fúria incontrolável e, como não posso bater-lhe, corri para o computador para desabafar com os meus amigos e dizer-lhes até que ponto chega a minha fúria.
É que, de declaração em declaração, o homem cada vez se excede mais e ninguém consegue (ou quer, ou pode) por cobro a tanto desmando.
Não contente em dizer que no Parlamento Regional se acoita um bando de loucos (os deputados que constituem a oposição, claro está), Alberto João considerou ainda que “o padre Egdar (do PCP) e aqueles tipos do PS iam dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no Turismo e na própria qualidade do Ambiente”.
Loucura, má-educação e completa falta de respeito pelos deputados eleitos pelos madeirenses e pela instituição do Parlamento Regional, de onde Alberto João depende.
Sim, porque é bom recordar que é o Presidente do Governo Regional que depende do Parlamento Regional e não o contrário.
Porque sei que muitos comungam desta minha irritação, e, também, para os que não tiveram a possibilidade de ouvir o “Rei da Madeira”, convido-os (tenham paciência) a aceder a
5 comentários:
Génio ou louco? Em muitos casos a linha que o separa é muito ténue, portanto deixa cá ver...
Não, ok, é louco mesmo.
É louco, déspota e cabotino.
Um dia, quando ele desaparecer de cena, nós os madeirenses vamos suspirar de alívio.
O líder do PS/M, João Carlos Gouveia, afirmou hoje que "a Madeira é o Zimbabué da Europa", pois os direitos constitucionais dos madeirenses estão a ser limitados pela Constituição.
Foi ele que disse, não fui eu ...
Eu gosto dele.
Ah........quase que acreditaram não foi?
Pois, mas a verdade é que esse senhor não tem ponta por onde se lhe pegue. Manda e desmanda numa 'nação' madeirense que o adora e acha-o o máximo. Nada a fazer, depois de anos a mostrar aos habitantes daquela região que ele os 'defende' e quer o 'melhor' para eles é natural que ele possa dizer aquilo que bem quiser que toda a gente acha normal. Aliás lá até acham piada ao senhor afirmar estas barbaridades.
Por mim ele bem que pode falar, o que me indigna é ter um presidente como o Cavaco Silva. Isso sim envergonha-me. Ooops disse isto alto?
Até mais.
Em 30 anos não há qualquer dúvida que existe muita obra feita. Isso está à vista de todos e não se pode tirar mérito a quem foi o principal dinamizador desse enorme avanço. Alberto João merece esse reconhecimento.
Mas, por outro lado, daí a dizer-se que os habitantes da Região o adoram vai um passo de gigante. Os “puxa-sacos” amam-no porque os taxos dependem dessa bajulação constante, outros “adoram-no” porque como se costuma dizer “o medo guarda a vinha” e os restantes gostam mesmo dele porque são pessoas simples que sentem o que vêm e não conseguem ler as entrelinhas.
Estão a ver porque é que no comentário que fiz antes dizia “Um dia, quando ele desaparecer de cena, nós os madeirenses vamos suspirar de alívio”?
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