
Como perceberam estou a falar concretamente dos camionistas (dos patrões dos camionistas, melhor dito) que pararam na primeira hora de segunda-feira, e por tempo indeterminado, por não terem ainda sido aceites as suas reivindicações, nomeadamente, as compensações pela subida do preço dos combustíveis e pelo pagamento das ex-SCUTS.
Depois dos bloqueios que fizeram em 2008 que quase fizeram parar o país, e por acharem pouco o que então lhes foi concedido pelo Governo – aumento das deduções fiscais no custo dos combustíveis e redução das portagens no período nocturno - voltam agora à luta ameaçando (de novo) paralisar o país.
Aí está o efeito das decisões (mal) tomadas a partir de 1986 (recordo que Cavaco Silva era na altura o primeiro-ministro). Ou seja, investiu-se sobretudo nas estradas em detrimento do transporte ferroviário e marítimo. Resultado? Ficámos na mão de quem controla o comércio de transportes rodoviários em Portugal. E, como de costume, eles exigem e o Estado - nós contribuintes - paga.
Sem comentários:
Enviar um comentário