terça-feira, março 29, 2011

Souto Moura, o nosso Nobel da Arquitectura

Quando as agruras provocadas pelos “nossos problemas” nos asfixiam faz-nos bem podermos sentir orgulho de nós e dos nossos. Foi o sentimento que experimentámos quando soubemos que o arquitecto Eduardo Souto de Moura foi distinguido com o Prémio Pritzker, considerado o Nobel da Arquitectura. Ainda por cima por se tratar de um prémio americano que é concedido a um arquitecto de um pequeno país desconhecido, arrumado a um canto da Europa e que tem sido ultimamente muito falado pelas piores razões.

Souto Moura, discípulo de Siza Vieira – também ele galardoado com o Pritzker em 1992 – ganhou este prémio pelo seu “rigor e precisão” bem patenteados no conjunto das suas obras. O mercado municipal de Braga, a ponte Dell'Accademia, em Veneza, a reconversão do Convento de Santa Maria do Bouro numa pousada, em Amares, e o Estádio Municipal de Braga são alguns dos seus principais projectos.

Não se trata de um nacionalismo bacoco. Trata-se tão-somente da mais genuína sensação de vaidade de ver atribuído – por decisão unânime do júri - o prémio mais importante da arquitectura (a nível mundial) a um português.


1 comentário:

provocador disse...

Também adorei, Souto Moura é um arquitecto excepcional. O que não havia necessidade é dos dois Prémios Nobel atribuídos a Portugal, logo serem para arquitectos do Porto. Não poderia, por acaso, um deles ser do sul do país? Desculpem lá …

Ah, e quanto a Prémios Nobel da Arquitectura já cá cantam dois. Mai nada !