A reflexão de hoje não tem a ver necessariamente com a situação política que se vive em Portugal. De qualquer forma, temos como certo de que a realidade é, pura e simplesmente, a existência de factos. A ficção, por outro lado, será a fábula, a invenção.
Mas onde é que está a fronteira entre ambas? Qual melhor retrata as fantasias, as injustiças e a felicidade que poderão estar contidas numa ou noutra?
A frase não é minha mas é a que melhor encontrei para definir a situação:
“A diferença entre a ficção e a realidade é que a ficção tem que fazer sentido!”.
2 comentários:
Olá meu bom amigo Palma,
Permita-me discordar com a frase “A diferença entre a ficção e a realidade é que a ficção tem que fazer sentido!”, pois penso exactamente o oposto, ou seja, a ficção transporta-nos para outro patamar, onde reina a fantasia, a magia, o encantamento, onde não há lugar a qualquer racionalidade. O facto de a ficção ter de fazer sentido, faz com que a mesma obedece a parâmetros racionais que condicionam e que tiram todo o encanto e magia à ficção. Por outro lado, a realidade sim, essa tem de fazer sentido, pois devemos e temos a obrigação de dar sentido a tudo aquilo que fazemos, dar sentido à vida, pois essa é uma realidade que não podemos fugir. Quanto a mim, eu prefiro a ficção, pois a realidade é tão triste e tão limitada, que eu prefiro viver num mundo (ficção) onde não existe qualquer tipo de barreira e limitação á nossa acção prática.
Camarada Fernando
essa ironia não anda muito famosa … pois não?
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