Nestes dias de férias agora acabados, li quase num fôlego, dois romances escritos pelos mesmos autores. Trata-se de dois livros muito interessantes que “sete escritores em roda livre inventaram dois romances alucinantes”, como refere a capa de um deles.
Mas o que mais me encantou nestas histórias foi, para além dos enredos que elas próprias foram criando, a descoberta de aventuras tão abstrusas e tão misteriosas cujo o seguimento, de capítulo para capítulo, poderia (e viria a) ser totalmente imprivisível.
Isto porque os autores – sete autores, sete – resolveram que os factos, as espectativas, as suspeições com que ficávamos ao acabar de ler um certo capítulo, tudo isso poderia ser invertido no capítulo seguinte, levando o leitor a enveredar por caminhos que até então não tinha congeminado. O mistério, ou o que quer que fosse, ia-se engendrando a si próprio, sucessivamente ao sabor da imaginação de cada um dos escritores que, ao sabor do prazer da escrita, iam inventando e iam-nos levando.
Um exercício de escrita a catorze mãos, misteriosa e divertida que em boa hora levaram a cabo.
“Os Novos Mistérios de Sintra”, e
“O Código D’Avintes”
Da autoria de Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luisa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato de Faria.
Dois romances muito interessantes que eu aconselho vivamente.
Mas o que mais me encantou nestas histórias foi, para além dos enredos que elas próprias foram criando, a descoberta de aventuras tão abstrusas e tão misteriosas cujo o seguimento, de capítulo para capítulo, poderia (e viria a) ser totalmente imprivisível.
Isto porque os autores – sete autores, sete – resolveram que os factos, as espectativas, as suspeições com que ficávamos ao acabar de ler um certo capítulo, tudo isso poderia ser invertido no capítulo seguinte, levando o leitor a enveredar por caminhos que até então não tinha congeminado. O mistério, ou o que quer que fosse, ia-se engendrando a si próprio, sucessivamente ao sabor da imaginação de cada um dos escritores que, ao sabor do prazer da escrita, iam inventando e iam-nos levando.
Um exercício de escrita a catorze mãos, misteriosa e divertida que em boa hora levaram a cabo.
“Os Novos Mistérios de Sintra”, e
“O Código D’Avintes”
Da autoria de Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luisa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato de Faria.
Dois romances muito interessantes que eu aconselho vivamente.
2 comentários:
O Código d'Avintes faz parte da minha biblioteca. Mas ainda não tive oportunidade para ler... Se calhar vai ser o próximo da fila!
Actualmente encontro-me a ler o Codex 632 de José Rodrigues dos Santos, e confesso que não me está a "prender" tanto quando esperava após diversas criticas que ouvi. Mas ainda vou a meio... ainda me posso surpreender!
Correcção: "(...)Tanto quanto esperava (...)". É o que dá tentar escrever sem erros a esta hora da manhã" ;)
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