Estão a completar-se dois meses do “Por Linhas Tortas”. Olhando para o que foi feito – os temas, a participação dos amigos e a periodicidade da publicação dos textos – a questão que se me coloca é “será que valeu a pena entrar nesta aventura?”. Considerando os prós e os contras, sou levado a concluir que tem sido bom.
Como afirmei logo no início, propus-me escrever sempre que me desse na gana ou quando os assuntos despertassem a minha atenção. Declarei então que este seria um espaço reservado às minhas opiniões pessoais, aos relatos, aos desabafos, aos estados de alma e onde responderia a eventuais provocações dos que tivessem a paciência de frequentar o blogue (já viram que continuo a recusar escrever blog. Tenho a esperança que, pelo menos, se tenda para o aportuguesamento da palavra que até poderá ser blogue).
Desse ponto de vista, e com o dia a dia, procurei, dentro do espírito enunciado, achar um rumo. Quero intervir, denunciar, alertar os mais adormecidos, criar um espaço cívico, falar de viagens, de poesia. Tudo isso tratado umas vezes em tom mais sério, outras de forma mais bem humorada ou com ironia e, sempre que possível, diversificando os assuntos.
Sinto-me a isso obrigado. Ao fim e ao cabo, aceitei partilhar convosco a minha escrita.
Apesar de tudo, e este tudo é a trabalheira que me dá escrever tantos e (alguns) tão elaborados textos, penso que a experiência tem sido agradável.
Só não sei exactamente qual é a vossa aceitação. Muito embora o meu contador de visitas ao blogue indique cerca de 70 mil presenças nestes dois meses (mentira, não tenho nenhum contador, apenas me apeteceu dizer isto), a verdade é que não têm sido muitos os comentários que fazem. E, quanto a provocações, nada. Estarão, porventura, com medo que eu me zangue e, qual Valentim, saia a terreiro a perguntar
Como afirmei logo no início, propus-me escrever sempre que me desse na gana ou quando os assuntos despertassem a minha atenção. Declarei então que este seria um espaço reservado às minhas opiniões pessoais, aos relatos, aos desabafos, aos estados de alma e onde responderia a eventuais provocações dos que tivessem a paciência de frequentar o blogue (já viram que continuo a recusar escrever blog. Tenho a esperança que, pelo menos, se tenda para o aportuguesamento da palavra que até poderá ser blogue).
Desse ponto de vista, e com o dia a dia, procurei, dentro do espírito enunciado, achar um rumo. Quero intervir, denunciar, alertar os mais adormecidos, criar um espaço cívico, falar de viagens, de poesia. Tudo isso tratado umas vezes em tom mais sério, outras de forma mais bem humorada ou com ironia e, sempre que possível, diversificando os assuntos.
Sinto-me a isso obrigado. Ao fim e ao cabo, aceitei partilhar convosco a minha escrita.
Apesar de tudo, e este tudo é a trabalheira que me dá escrever tantos e (alguns) tão elaborados textos, penso que a experiência tem sido agradável.
Só não sei exactamente qual é a vossa aceitação. Muito embora o meu contador de visitas ao blogue indique cerca de 70 mil presenças nestes dois meses (mentira, não tenho nenhum contador, apenas me apeteceu dizer isto), a verdade é que não têm sido muitos os comentários que fazem. E, quanto a provocações, nada. Estarão, porventura, com medo que eu me zangue e, qual Valentim, saia a terreiro a perguntar
“Afinal, quantos são, quantos são …”
Participem também neste espaço, que é de todos.
Participem também neste espaço, que é de todos.
Vou ausentar-me uns dias. Encontrar-nos-emos, de novo, lá para o dia 10 de Novembro.
Até breve.