Quando se fazem opções, nem sempre se acerta.
Dou um exemplo. Se estou metido numa fila de carros, ao lado da qual está uma outra fila de carros e ambas andam devagar, devagarinho, é certo e sabido que eu escolhi a mais lenta das duas. Mas se, num golpe de génio - aliás frequente em mim nestes mesteres da condução - consigo fazer a manobra para entrar na que ainda vai andando, tenho a certeza absoluta que, passados uns instantes, logo me vou arrepender porque essa deixa de andar e quem começa a mexer-se mais rápido é a outra onde estava antes. É a vida!
Recentemente, tive que tomar uma decisão importante. Como a Euribor não se cansava de subir, decidi que era tempo de liquidar o empréstimo à habitação que tinha num Banco. E vai daí, parti todos os porquinhos de poupança que havia lá por casa (até quebrei um de loiça das Caldas que me tinha sido oferecido pelo meu tio Artur), paguei o que devia e fiquei livre dos encargos bancários que teimavam em sufocar-me. Só que, a partir desse instante, a bendita da Euribor não parou de descer. Foi mais uma opção errada. É o destino!
De qualquer forma, eu tinha saído do aperto financeiro em que me encontrava. Preparava-me até para celebrar a ocasião quando uma dúvida insidiosa veio toldar-me o espírito. Será que em vez de brindar com umas boas taças de champanhe, não seria mais sensato correr a uma instituição bancária e contrair novo empréstimo? É que, agora, os juros estão muito mais baratos ...
Dou um exemplo. Se estou metido numa fila de carros, ao lado da qual está uma outra fila de carros e ambas andam devagar, devagarinho, é certo e sabido que eu escolhi a mais lenta das duas. Mas se, num golpe de génio - aliás frequente em mim nestes mesteres da condução - consigo fazer a manobra para entrar na que ainda vai andando, tenho a certeza absoluta que, passados uns instantes, logo me vou arrepender porque essa deixa de andar e quem começa a mexer-se mais rápido é a outra onde estava antes. É a vida!
Recentemente, tive que tomar uma decisão importante. Como a Euribor não se cansava de subir, decidi que era tempo de liquidar o empréstimo à habitação que tinha num Banco. E vai daí, parti todos os porquinhos de poupança que havia lá por casa (até quebrei um de loiça das Caldas que me tinha sido oferecido pelo meu tio Artur), paguei o que devia e fiquei livre dos encargos bancários que teimavam em sufocar-me. Só que, a partir desse instante, a bendita da Euribor não parou de descer. Foi mais uma opção errada. É o destino!
De qualquer forma, eu tinha saído do aperto financeiro em que me encontrava. Preparava-me até para celebrar a ocasião quando uma dúvida insidiosa veio toldar-me o espírito. Será que em vez de brindar com umas boas taças de champanhe, não seria mais sensato correr a uma instituição bancária e contrair novo empréstimo? É que, agora, os juros estão muito mais baratos ...