Um irritante problema informático não me permitiu comentar na altura certa o vídeo que passou em todas as televisões e que mostrou a briga entre uma aluna e uma professora da Escola Carolina Michaelis no Porto. Infelizmente, a cena não é invulgar mas a verdade é que chocou e revoltou muitos portugueses. Segundo consta, este tipo de desacatos - violência verbal e física de alunos a professores, de pais de alunos a professores e de alunos entre si - acontecem com demasiada frequência nas nossas escolas.
Claro que neste momento o que mais se ouve são as recriminações à Ministra e ao Ministério da Educação. Mas, em consciência, ninguém de boa-fé pode atribuir culpas unicamente aos Ministros e Ministérios (a todos eles e ao longo dos anos) que têm presidido aos destinos da educação no nosso país.
Quanto a mim o que aconteceu tem a ver com o estado da própria sociedade em que vivemos e, a responsabilidade, se a quisermos apurar, pode ser imputada à escola, aos professores, ao Ministério da Educação e aos seus ministros, aos pais dos alunos e, naturalmente, aos próprios alunos.
É tempo de deixar de ter medo de dizer que os alunos são tão culpados como quaisquer outros agentes e é absolutamente necessário responsabilizá-los e castigá-los quando eles são os causadores dos problemas.
No caso presente, uma turma de desordeiros – que não têm outro nome - que sentiu toda a legitimidade para enfrentar e maltratar a professora só pelo facto de ela ter tentado tirar um telemóvel a uma aluna que, abusivamente, o estava a utilizar.
E vimos todos como a professora indefesa, isolada e desmoralizada não conseguiu impor qualquer autoridade sobre uns fedelhos que riam alarvemente e usavam um palavreado impróprio.
Uma corajosa professora, digo eu, cujo o único senão foi o de se encontrar numa escola que não tem as condições de segurança necessárias que lhe teria permitido “fugir” àquele braço de ferro e sair imediatamente da sala de aula em busca de auxílio.
Ao que nós chegámos! A indisciplina, o desrespeito e a desautorização. A mais desprezível baixeza.
E esta total inversão de valores requer a tomada de medidas urgentes e firmes.
Já se sabe que a tal aluna vai ser transferida de escola mas, isso, não será sanção suficiente para punir um acto que, para além da indisciplina demonstrada, constitui também um crime face à legislação vigente.
Quanto ao aproveitamento político deste caso por parte da oposição, é simplesmente vergonhoso. Melhor seria, já que não se fez mais cedo, que todos os políticos, das diferentes áreas, se entendessem e que através de medidas que deveriam por em prática urgentemente, recolocassem no seu devido lugar, a dignidade e a autoridade dos professores.
A bem do ensino e a bem da Nação.
Claro que neste momento o que mais se ouve são as recriminações à Ministra e ao Ministério da Educação. Mas, em consciência, ninguém de boa-fé pode atribuir culpas unicamente aos Ministros e Ministérios (a todos eles e ao longo dos anos) que têm presidido aos destinos da educação no nosso país.
Quanto a mim o que aconteceu tem a ver com o estado da própria sociedade em que vivemos e, a responsabilidade, se a quisermos apurar, pode ser imputada à escola, aos professores, ao Ministério da Educação e aos seus ministros, aos pais dos alunos e, naturalmente, aos próprios alunos.
É tempo de deixar de ter medo de dizer que os alunos são tão culpados como quaisquer outros agentes e é absolutamente necessário responsabilizá-los e castigá-los quando eles são os causadores dos problemas.
No caso presente, uma turma de desordeiros – que não têm outro nome - que sentiu toda a legitimidade para enfrentar e maltratar a professora só pelo facto de ela ter tentado tirar um telemóvel a uma aluna que, abusivamente, o estava a utilizar.
E vimos todos como a professora indefesa, isolada e desmoralizada não conseguiu impor qualquer autoridade sobre uns fedelhos que riam alarvemente e usavam um palavreado impróprio.
Uma corajosa professora, digo eu, cujo o único senão foi o de se encontrar numa escola que não tem as condições de segurança necessárias que lhe teria permitido “fugir” àquele braço de ferro e sair imediatamente da sala de aula em busca de auxílio.
Ao que nós chegámos! A indisciplina, o desrespeito e a desautorização. A mais desprezível baixeza.
E esta total inversão de valores requer a tomada de medidas urgentes e firmes.
Já se sabe que a tal aluna vai ser transferida de escola mas, isso, não será sanção suficiente para punir um acto que, para além da indisciplina demonstrada, constitui também um crime face à legislação vigente.
Quanto ao aproveitamento político deste caso por parte da oposição, é simplesmente vergonhoso. Melhor seria, já que não se fez mais cedo, que todos os políticos, das diferentes áreas, se entendessem e que através de medidas que deveriam por em prática urgentemente, recolocassem no seu devido lugar, a dignidade e a autoridade dos professores.
A bem do ensino e a bem da Nação.