Sempre achei que, para além do mérito e do trabalho de cada um, a vida de um indivíduo pode ser determinada pelo facto de se estar no sítio certo à hora exacta.
Embora com a distância de muitos anos, Sequeira Braga e eu trabalhámos na mesma empresa, mas nunca nos cruzámos nem nessa empresa nem noutro sítio qualquer. Ele não faz a mínima ideia de quem eu sou e eu conheci-o através dos meios de comunicação social, onde fui sabendo dos cargos que ia ocupando, nomeadamente de Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações (no 1º. Governo de Cavaco Silva) e, mais tarde como presidente da EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, uma empresa que tem como única accionista a Câmara Municipal de Lisboa.
Portanto, como não nos conhecemos, era muito difícil que eu pudesse estar no sítio certo e à hora exacta quando Sequeira Braga decidiu criar 15 novos cargos para nomear 15 directores vitalícios para a EPUL, à revelia, aliás, do único accionista, de que era, então, presidente Santana Lopes e que, neste caso, parece estar completamente isento de qualquer responsabilidade.
Os tais 15 directores vitalícios custam ao erário público nada menos de 1,2 milhões de euros por ano e, como não foi definido o período pelo qual foram contratados, só podem ser demitidos ou perderem as regalias (que não devem ser poucas) se houver justa causa ou com o seu consentimento, que obviamente, eles não darão.
Seis desses quadros superiores ganham mais do que o presidente da própria empresa e um deles, o director de Planeamento, que custa à EPUL 10.700 euros por mês chega mesmo a ganhar mais do que o Primeiro Ministro e do que o Presidente da República. Uma imoralidade completa.
Agora, parece que a CML pretende moralizar e terminar com situações deste tipo. Acredito que sim mas quanto àqueles 15, o que vai acontecer? Para já, e a partir do início deste ano, a CML decidiu congelar os salários destes directores, mas não se ouviu uma palavra que fosse, quanto às intenções da Cãmara e do próprio Estado de accionar cível e criminalmente Sequeira Braga.
Uma vez mais a irresponsabilidade de alguns e a falta de controlo das contas públicas constantemente demonstrado, fazem-nos olhar para o Estado com desconfiança. Que diabo, as situações sucedem-se e nós contribuintes vamos dando conta como as Instituições Públicas continuam a desbaratar o nosso dinheiro.
Embora com a distância de muitos anos, Sequeira Braga e eu trabalhámos na mesma empresa, mas nunca nos cruzámos nem nessa empresa nem noutro sítio qualquer. Ele não faz a mínima ideia de quem eu sou e eu conheci-o através dos meios de comunicação social, onde fui sabendo dos cargos que ia ocupando, nomeadamente de Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações (no 1º. Governo de Cavaco Silva) e, mais tarde como presidente da EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, uma empresa que tem como única accionista a Câmara Municipal de Lisboa.
Portanto, como não nos conhecemos, era muito difícil que eu pudesse estar no sítio certo e à hora exacta quando Sequeira Braga decidiu criar 15 novos cargos para nomear 15 directores vitalícios para a EPUL, à revelia, aliás, do único accionista, de que era, então, presidente Santana Lopes e que, neste caso, parece estar completamente isento de qualquer responsabilidade.
Os tais 15 directores vitalícios custam ao erário público nada menos de 1,2 milhões de euros por ano e, como não foi definido o período pelo qual foram contratados, só podem ser demitidos ou perderem as regalias (que não devem ser poucas) se houver justa causa ou com o seu consentimento, que obviamente, eles não darão.
Seis desses quadros superiores ganham mais do que o presidente da própria empresa e um deles, o director de Planeamento, que custa à EPUL 10.700 euros por mês chega mesmo a ganhar mais do que o Primeiro Ministro e do que o Presidente da República. Uma imoralidade completa.
Agora, parece que a CML pretende moralizar e terminar com situações deste tipo. Acredito que sim mas quanto àqueles 15, o que vai acontecer? Para já, e a partir do início deste ano, a CML decidiu congelar os salários destes directores, mas não se ouviu uma palavra que fosse, quanto às intenções da Cãmara e do próprio Estado de accionar cível e criminalmente Sequeira Braga.
Uma vez mais a irresponsabilidade de alguns e a falta de controlo das contas públicas constantemente demonstrado, fazem-nos olhar para o Estado com desconfiança. Que diabo, as situações sucedem-se e nós contribuintes vamos dando conta como as Instituições Públicas continuam a desbaratar o nosso dinheiro.