Quando li que a UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - “decretou” que 2008 se comemoraria o Ano Internacional da Batata, veio-me à cabeça uma expressão muito em voga na minha adolescência:
“Nicles, Batatoide”
Não me perguntem o que significa nem o contexto em que se utilizava. É daquelas expressões idiotas, uma expressão de época, se assim se pode dizer, daquelas (muitas) que se empregam em qualquer geração e que querem dizer absolutamente nada. Dizem por que se dizem, mas não têm qualquer conteúdo. Funcionam apenas como se fossem um tique ou um arremedo mas que são perfeitamente inócuas e sem substância.
Mas foi, talvez, o “batatoide” que, por associação de ideias, me fez lembrar a batata e, esta, o ano internacional da dita. O que, à primeira vista, parece ser coisa de pessoas desocupadas.
Contudo, parece que a ideia da UNESCO ao promover a homenagem a este tubérculo milenar foi a de aumentar a consciência dos povos para a importância da batata, quer do ponto de vista agrícola, quer social quer, ainda, para o facto de o cultivo da batata poder ajudar a combater a fome no mundo.
Recorde-se que a batata é rica em hidratos de carbono e constitui uma boa fonte de energia. Para além do mais, contém também aminoácidos, vitamina C e potássio. Portanto, um bom alimento.
Apesar da sua importância e de ser o tubérculo mais consumido do mundo e apesar da facilidade com que certas cabecinhas conseguem fazer associações abstrusas de ideias, o Ano Internacional da Batata nada tem a ver, felizmente, com aquela infeliz e imbecil expressão - “Nicles, Batatoide” – que tanto se ouvia nos tempos idos da minha juventude. Expressão que passou à história sem deixar história. Apenas simples reminiscências.
“Nicles, Batatoide”
Não me perguntem o que significa nem o contexto em que se utilizava. É daquelas expressões idiotas, uma expressão de época, se assim se pode dizer, daquelas (muitas) que se empregam em qualquer geração e que querem dizer absolutamente nada. Dizem por que se dizem, mas não têm qualquer conteúdo. Funcionam apenas como se fossem um tique ou um arremedo mas que são perfeitamente inócuas e sem substância.
Mas foi, talvez, o “batatoide” que, por associação de ideias, me fez lembrar a batata e, esta, o ano internacional da dita. O que, à primeira vista, parece ser coisa de pessoas desocupadas.
Contudo, parece que a ideia da UNESCO ao promover a homenagem a este tubérculo milenar foi a de aumentar a consciência dos povos para a importância da batata, quer do ponto de vista agrícola, quer social quer, ainda, para o facto de o cultivo da batata poder ajudar a combater a fome no mundo.
Recorde-se que a batata é rica em hidratos de carbono e constitui uma boa fonte de energia. Para além do mais, contém também aminoácidos, vitamina C e potássio. Portanto, um bom alimento.
Apesar da sua importância e de ser o tubérculo mais consumido do mundo e apesar da facilidade com que certas cabecinhas conseguem fazer associações abstrusas de ideias, o Ano Internacional da Batata nada tem a ver, felizmente, com aquela infeliz e imbecil expressão - “Nicles, Batatoide” – que tanto se ouvia nos tempos idos da minha juventude. Expressão que passou à história sem deixar história. Apenas simples reminiscências.
6 comentários:
Passou á história? Ai não passou não! Eu de vez em quando ainda uso... se calhar eu é que já passei à história...Mas eu sempre ouvi e disse "Nicles, batatoides", ou seja, no plural. E o significado é qualquer coisa do tipo "não há nada para ninguém", "népias", e outras coisas que tais.
Ups... enganei-me num acento...
Eu volta e meia também a uso, só mesmo para ajudar a mantê-la. Ainda que seja, de facto, muito imbecil.
Imbecil ou não, acho que é a expressão apropriada para classificar a época desgraçada que o SLB teve este ano - "Nicles, batatoide".
E ela foi tão má, mesmo tão má que, se calhar, até será melhor empregá-la no plural "Nicles, batatoides".
Porque há-de ser infeliz e imbecil a expressão? Não estou a perceber o seu problema. Acho-a bastante engraçada e ainda se usa bastante de Norte a Sul.
14 de agosto de 1900 – A moeda miúda de prata: ontem terminou o prazo de troca das moedas de 100 e 50 réis de prata pela nova moeda de níquel, que é rara, mal cunhada, enegrece em pouco tempo, fica com pior aparência que a de cobre, suja as mãos e que é tão fácil de falsificar que as falsas abundam por aí! Noutros países foram usadas para substituir as de cobre, e não as de prata! Ontem houve conflitos no Banco de Portugal. O prazo devia ser prolongado 30 dias, mas o melhor era que o níquel fosse retirado da circulação, ficando as de prata, antigas, em circulação (“A Voz Pública”, p. 1).
N.B.: esta deve ser a origem da expressão “nicles babatóides”. As moedas de níquel/nicles borravam as mãos como as batatas (reler a notícia).
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