quinta-feira, novembro 14, 2013

Desemprego na Suécia?



A crise anda por todo o lado, até nos países considerados mais ricos como é o caso da Suécia. Enquanto que por essa Europa fora fecham lojas e empresas e há um número crescente de desempregados, na Suécia (onde também há desemprego) os que agora correm um risco iminente de perder o emprego são os guardas prisionais. Porquê? Porque o número de prisioneiros diminuiu tão drasticamente nos últimos dois anos que as autoridades decidiram fechar quatro prisões e um centro de detenção preventiva. Em suma, não há presos que cheguem para as estruturas existentes.

Um responsável de uma prisão afirmou que houve um declínio fora do comum no número de presos (embora não se saiba bem porquê), se bem que, desde 2004, já se registava uma diminuição de 1% ao ano. Em 2011 e 2012 essa queda foi de cerca de 6%, e a expectativa é que continue assim neste ano e no próximo.

Claro que a Suécia continua a ter presos (em 2012 havia 6.364 presos, qualquer coisa como 67 pessoas em cada 100 mil habitantes, embora 30% dos prisioneiros sejam estrangeiros), mas o encerramento das quatro prisões por falta de clientes deixa-nos preocupados. O que se estará a passar?

Mas nem tudo é mau. Se atendermos às boas relações que existem entre os dois países - e aqui não estou a considerar quem é que se vai apurar para ir à fase final do Campeonato do Mundo de Futebol no Brasil (as selecções de Portugal e da Suécia resolverão isso nos próximos dias) - considero que estamos em condições de pedir aos nossos amigos suecos que nos cedam algumas das instalações agora desactivadas. Teríamos, então, espaço para alojar por lá toda a canalha que, cá no burgo, anda metida em esquemas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências ou quejandos. E são muitos. Assim a nossa justiça os condenasse ...


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