Um relatório da Organização Mundial de Saúde conclui que cada europeu bebe, em média, 12,4 litros de álcool por ano, enquanto que em Portugal, a média é de 13,4 litros. Numa lista de 34 países, Portugal surge em nono lugar no que se refere à média anual de consumo de álcool per capita. Por outro lado, Portugal revela ser um dos países com mais abstémios, o que indicia elevado consumo dos que bebem.
Como não fazia a mínima ideia da quantidade de álcool bebo por ano, pus-me a fazer contas e, assim por alto (por norma só bebo vinho tinto e, quase sempre só aos almoços de fim-de-semana), digamos que dois copos a cada uma destas refeições, já ultrapassam a quantidade média atribuída a cada português. Se acrescentarmos umas quantas cervejas nos dias mais quentes e uns uísques em dias especiais, dou-me conta que figurarei na lista dos que consomem mais. Estarei, portanto, a abusar do álcool e isso - em princípio - não é bom. Porém, ao que se sabe, a ingestão de vinho pode trazer benefícios à saúde do ser humano, nomeadamente pelo seu efeito antioxidante e por actuar beneficamente nas paredes das artérias. Aliás, desde há muito que está associado ao bem-estar e longevidade.
Voltemos ao relatório da OMS. O que a pesquisa não divulgou (mas sabe-se que é assim), é que os que bebem mais mostram sinais inequívocos de regeneração contínua dos neurónios e melhor memória de curto e longo prazo bem como maior rapidez de raciocínio e de reacções. Como reforço da tese que a ingestão de álcool faz bem, o jornal britânico Daily Mail, anunciou que cientistas descobriram que idosos que bebem uma quantidade moderada de álcool possuem 30% menos probabilidade de desenvolver demência e 40% menos de sofrer de Alzheimer do que aqueles que não consomem esse tipo de bebida.
"Anyway" (que é uma expressão de que eu gosto particularmente ... sobretudo quando já bebi um pouco mais), a utilizar-se a ironia, poder-se-ia dizer que "antes bêbado que demente". Vou, pois, pensar no assunto ... Mãos aos copos!
Sem comentários:
Enviar um comentário