Nunca fui lá grande artista na montagem de "legos". A bem dizer, o melhor que consegui, juntando as peças multicores que pertenciam aos meus filhos, foi uma torre enorme em que me limitei a encaixar peças sobre peças tentando manter o máximo de equilíbrio para não caírem e umas pontes cheias de design mas que mal se percebiam o que pretendiam ser - apenas pontes. Com os anos fui vendo colecções e exposições de "lego" - e essas sim - eram umas autênticas obras de arte.
Na passada semana, graças à criatividade do deputado do PCP Paulo Sá que recorreu ao famoso jogo infantil da "Lego", pudemos assistir a uma engenhosa argumentação sobre o alegado alívio da carga fiscal (tão propalado pelo Governo) que, afinal, não será sentido pelas famílias.
Paulo Sá, recorrendo "à mais moderna técnica pedagógica" (nas suas palavras), manipulou as peças, pôs e tirou blocos de várias cores (todas elas tinham um significado) de forma a demonstrar que, nos "finalmentes", os portugueses vão ter que pagar em 2015 os mesmos impostos que já pagavam, se não mais.
Foi um momento original a que nem a própria Ministra das Finanças conseguiu resistir. Se quiserem recordar essa brilhante e insólita argumentação podem aceder ao seguinte endereço:
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