terça-feira, dezembro 13, 2011

Ele há coisas que não lembram nem ao diabo …



É claro que as coisas acontecem. Mas há limites, caramba.


Calculem que, no Reino Unido, um português foi contratado para dirigir um sector de uma fábrica e, passado pouco tempo, foi despedido. Porquê? perguntarão. Por ser incompetente ou por não dominar bem a língua inglesa? Nada disso, o homem tinha as competências necessárias e até fala bem quatro línguas, incluindo a de Shakespeare. Então qual teria sido o motivo?


Ele foi dispensado “apenas” porque os 18 trabalhadores polacos que tinha a seu cargo não sabiam falar inglês nem mostraram a mínima vontade de aprender.


Vai daí, a direcção da fábrica inspirada, porventura, em Bertolt Brecht - "mude-se o povo se não se pode mudar o governo" (neste caso, mude-se o chefe se não se consegue convencer os operários) - decidiu afastar o português que dominava, como referi, fluentemente o inglês mas que, por razões que nem consigo imaginar, não falava uma língua tão óbvia e universal como o polaco.


Vejam de que tamanho seria o falatório se isto tivesse acontecido no nosso país?


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