Acabei há pouco de ouvir a entrevista que o Primeiro-Ministro Passos Coelho concedeu à RTP. No essencial nada disse de novo. Reafirmou que o país está numa situação difícil, que as soluções não abundam e não disse, mas nós sabemos, que para as medidas que estão a ser avaliadas, ninguém consegue assegurar que venham a ter sucesso. Foi então que …
Sinto acanhamento em falar das ideias brilhantes que me vêm à cabeça, mas tenho que vos dizer que, se calhar, encontrei a “SOLUÇÃO!”.
Na verdade, há muito que percebemos que o número de nascimentos no mundo dito desenvolvido tem vindo a baixar drasticamente. Segundo o “The Economist”, se não houver uma inversão desta tendência, Portugal será um dos países que mais rapidamente chegarão ao grau zero de população. Aliás, depois de Macau e de Malta, lá para o ano 3000 desaparecerão os portugueses. Portanto, já não faltam muitos anos para que se registe a desertificação deste país de longa História, o que, na presente conjuntura, até pode ser considerado um factor positivo. Vejamos:
Renegociam-se já as nossas dívidas, empurram-se os problemas até lá mais para a frente e espera-se de quem cá estiver a partir do ano 3000 – isto é, NINGUÉM – que feche a porta. Afinal, faltam menos de 990 anos e o tempo passa a correr. Não acham uma ideia fantástica?
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