Numa mensagem deixada no Facebook e citada pelo Diário de Notícias a actriz e directora do teatro "A Barraca", Maria do Céu Guerra, criticou a escolha de Paulo Futre para a dobragem do filme "Hotel Transilvânia, que chegou recentemente às salas portuguesas.
Disse Maria Do Céu Guerra:
"Vi agora na Televisão que o Paulo Futre acaba de dobrar um filme para crianças .É extraordinário. Num país onde os actores profissionais precisam de contratos e de trabalho, qualquer pessoa que se notabilize em qualquer área pode substitui-los num trabalho que eles sabem fazer, estudaram e treinaram-se para isso e é a sua área profissional. A Lili Caneças já fez Tenessee Williams. Não sei quantas actrizes nesses meses estavam desempregadas. Ou a fazer papelinhos na TV para sobreviverem .Os ex-politicos ocupam cargos da área da Cultura, nas Fundações, etc., etc. Será que não há pessoas de Cultura para esses cargos? Por que é que um Reitor quando se reforma vai para casa e um banqueiro vai para administrador da Gulbenkian? Os criadores, os actores são uma espécie de ursos que vão para o circo presos por uma corda e quem ganha o dinheiro é o dono do circo, o dono do urso e o dono da corda. E se algum deles souber dar cambalhotas manda-o abater. Não será altura de dizermos que assim não vale. Eu estou farta. Não quero que nos dêem emprego, quero que não nos tirem os nossos."
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