Provavelmente - mais do que em qualquer outra altura - o poema de Fausto Guedes Teixeira faz agora o maior sentido:
"Amar ou odiar: ou tudo ou nada!
O meio termo é que não pode ser ...
... Metade dum prazer não é um prazer ...
... Que nenhum homem seja indiferente!
Amemos muito, como odiamos já:
A verdade está sempre nos extremos,
Porque é no sentimento que ela está"
Preso preventivamente há mais de seis meses, José Sócrates considera que "a prisão constituiu uma enorme e cruel injustiça. Seis meses sem acusação. Seis meses sem acesso aos autos. Seis meses de um furiosa campanha mediática de denegrimento e de difamação ...". Por isso decidiu “não dar consentimento” à proposta do Ministério Público para que deixe de estar em prisão preventiva e passe a estar em prisão domiciliária, com uma pulseira electrónica. Ou seja, "ou me libertam ou fico preso aqui mesmo". "Amar ou odiar: ou tudo ou nada! O meio termo é que não pode ser ...".
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